Confederação usa Daiane para conseguir patrocinadores
Por Cristiano Cipriano Pombo e João Carlos Assumpção
Agência Folha
Em São Paulo
Patrocinar Daiane dos Santos hoje é o mesmo que dar recursos para toda a seleção brasileira feminina de ginástica artística.
A atleta recebe em média duas propostas por dia para novas parcerias, mas, segundo a Confederação Brasileira de Ginástica, está privada de assinar contratos por causa do compromisso firmado em janeiro de 2002 com a Brasil Telecom -pelo acordo, a empresa exige exclusividade da ginasta.
Diante dessa situação e sem poder interferir no contrato de Daiane, a CBG passou a direcionar os potenciais patrocinadores para a seleção feminina e para os projetos da própria entidade.
"Somente dessa forma, quando o patrocínio passa a ser da equipe ou da CBG, é que conseguimos conciliar a imagem da Daiane com uma nova empresa", afirmou Vicélia Florenzano, presidente da confederação.
A dirigente, que há 30 anos atua na ginástica, acredita que a procura deve dobrar após a etapa da Copa do Mundo no Rio. "A Daiane está com uma série de solo extraordinária. Em Cottbus (na Alemanha, no início de março), se houvesse nota 11, ela a tiraria."
De acordo com Vicélia, a nova série de Daiane, baseada em uma versão da música "Brasileirinho" e que inclui sambadinhas, deve render o ouro olímpico à atleta.
"Chamamos a Bárbara Laffranchi (técnica da ginástica rítmica), que é especialista em elementos artísticos de séries ginásticas, e o Rhony Ferreira, coreógrafo, que é muito criativo. Além disso, há a Nadja Ostapenko (coreógrafa da seleção, mulher do técnico da seleção). Com isso, nos cercamos de todos os lados para garantir que a Daiane não perca pontos na expressão teatral, na plasticidade, pois na acrobacia ela está incrível. Ela será ouro em Atenas."
A dirigente disse ainda que desconhece qualquer intenção da atleta de romper com a Brasil Telecom. A empresa, que tem contrato com Daiane até 2005, alega que deu "um aumento substancial" à ginasta após o Mundial de Anaheim -a telefônica estaria pagando hoje R$ 15 mil à campeã mundial do solo.
Segundo Marco Monteiro, diretor de marketing da CBG, os contatos estão sendo remetidos para os projetos da CBG. "Alguns não têm interesse em comprar outro projeto que não só a imagem da atleta, mas isso tem sido raro. Mostra que já uma nova mentalidade sobre a modalidade."
Agência Folha
Em São Paulo
Patrocinar Daiane dos Santos hoje é o mesmo que dar recursos para toda a seleção brasileira feminina de ginástica artística.
A atleta recebe em média duas propostas por dia para novas parcerias, mas, segundo a Confederação Brasileira de Ginástica, está privada de assinar contratos por causa do compromisso firmado em janeiro de 2002 com a Brasil Telecom -pelo acordo, a empresa exige exclusividade da ginasta.
Diante dessa situação e sem poder interferir no contrato de Daiane, a CBG passou a direcionar os potenciais patrocinadores para a seleção feminina e para os projetos da própria entidade.
"Somente dessa forma, quando o patrocínio passa a ser da equipe ou da CBG, é que conseguimos conciliar a imagem da Daiane com uma nova empresa", afirmou Vicélia Florenzano, presidente da confederação.
A dirigente, que há 30 anos atua na ginástica, acredita que a procura deve dobrar após a etapa da Copa do Mundo no Rio. "A Daiane está com uma série de solo extraordinária. Em Cottbus (na Alemanha, no início de março), se houvesse nota 11, ela a tiraria."
De acordo com Vicélia, a nova série de Daiane, baseada em uma versão da música "Brasileirinho" e que inclui sambadinhas, deve render o ouro olímpico à atleta.
"Chamamos a Bárbara Laffranchi (técnica da ginástica rítmica), que é especialista em elementos artísticos de séries ginásticas, e o Rhony Ferreira, coreógrafo, que é muito criativo. Além disso, há a Nadja Ostapenko (coreógrafa da seleção, mulher do técnico da seleção). Com isso, nos cercamos de todos os lados para garantir que a Daiane não perca pontos na expressão teatral, na plasticidade, pois na acrobacia ela está incrível. Ela será ouro em Atenas."
A dirigente disse ainda que desconhece qualquer intenção da atleta de romper com a Brasil Telecom. A empresa, que tem contrato com Daiane até 2005, alega que deu "um aumento substancial" à ginasta após o Mundial de Anaheim -a telefônica estaria pagando hoje R$ 15 mil à campeã mundial do solo.
Segundo Marco Monteiro, diretor de marketing da CBG, os contatos estão sendo remetidos para os projetos da CBG. "Alguns não têm interesse em comprar outro projeto que não só a imagem da atleta, mas isso tem sido raro. Mostra que já uma nova mentalidade sobre a modalidade."
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