Mesmo com lesão na mão, Daiane disputa dois aparelhos no Rio
Bruno Doro
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro
Os atletas brasileiros anunciaram nesta quinta-feira em quais aparelhos irão competir na Copa do Mundo de ginástica, que começa nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Apesar da luxação no dedo mínimo da mão esquerda, Daiane dos Santos, de 21 anos, estrela da equipe, vai competir em duas provas, no solo e no salto.
"Disputar uma etapa da Copa do Mundo no Brasil é importante para que as pessoas vejam como é boa a ginástica brasileira", explicou. A lesão, sofrida na última semana, durante treinamento em Curitiba, não deve afetar a performance da atleta.
Daniele Hypólito e Camila Comin, que completam a equipe oficial, brigam por medalha em três aparelhos. Daniele, 19, que, como Daiane, já conquistou medalhas em etapas da Copa do Mundo, compete no salto, nas paralelas e na trave. Camila Comin, 21, disputa nas paralelas, na trave e no solo.
Entre os homens, toda a equipe vai disputar três aparelhos. Mosiah Rodrigues, 22, único brasileiro nas Olimpíadas de Atenas, em agosto, compete nas paralelas, no cavalo com alças e na barra fixa. Segundo ele, o cavalo é a prova mais difícil da ginástica masculina.
"Com as meninas, a barra tira o sono antes da competição. Com os homens, isso acontece com o cavalo (com alças). Um dedo que você erra pode te levar para o chão, fazendo você perder meio ponto. As medalhas são decididas em décimos, então, meio ponto é muito importante", afirma o gaúcho, que começou a competir no mesmo clube que Daiane dos Santos, o Náutico União, de Porto Alegre.
Diego Hypólito, 17, irmão de Daniele, disputa o solo, o salto e o cavalo com alças. Michel Conceição, 22, o menos badalado da equipe, está inscrito nas argolas, paralelas e barra fixa.
Além dos seis atletas das seleções oficiais, mais sete ginastas brasileiros se apresentarão na Copa do Mundo, sem, no entanto, concorrer por medalha. Entre as mulheres, se apresentarão Caroline Molinari (paralela, trave e salto), Laís Souza (salto, trave e solo), Ana Paula Rodrigues (paralela e trave) e Merly de Jesus (salto e solo).
A polêmica do "Ei, Daiane!"
Grande estrela da Copa do Mundo, Daiane dos Santos fez um pedido estranho ao público que irá acompanhar a competição. Evitar os gritinhos de "Ei, Daiane, olha para cá". Segundo ela, manifestações como essa podem distrair do atleta. Não pense, porém, que a gauchinha fez isso por "estrelismo". Foi justamente o contrário.
"Quando estamos treinando ou nos preparando para competir, a concentração é muito grande. Na arquibancada, as pessoas gritam meu nome e fica chato não responder. Mas às vezes, estou tão focada que não escuto. Não quero que as pessoas saiam por ai dizendo: 'Nossa, como ela é metida. Eu chamei e ela nem olhou'", diz, sorrindo, a número 1 do solo.
"Falaram muito disso, fizeram polêmica. Até perguntaram para a Daniele (Hypólito) e ela disse que gostava do contato do público. Mas o assunto não é assim tão importante", reclamou.
Eliane Martins, dirigente da Confederação Brasileira de Ginástica e diretora técnica da etapa da Copa do Mundo no Rio de Janeiro, lembrou que o pedido da ginasta não impede que o público torça pela brasileira.
"Pelo contrário. No Mundial de Anahein (em 2003), a partir da metade da apresentação da Daiane, toda a arquibancada estava de pé, gritando. Isso até influencia os juízes. Quem não estava impressionado, pode se empolgar ao ver a reação do público", explica.
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro
Os atletas brasileiros anunciaram nesta quinta-feira em quais aparelhos irão competir na Copa do Mundo de ginástica, que começa nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Apesar da luxação no dedo mínimo da mão esquerda, Daiane dos Santos, de 21 anos, estrela da equipe, vai competir em duas provas, no solo e no salto.
Lesão na mão não vai atrapalhar Daiane na etapa do Rio da Copa do Mundo |
Daniele Hypólito e Camila Comin, que completam a equipe oficial, brigam por medalha em três aparelhos. Daniele, 19, que, como Daiane, já conquistou medalhas em etapas da Copa do Mundo, compete no salto, nas paralelas e na trave. Camila Comin, 21, disputa nas paralelas, na trave e no solo.
Entre os homens, toda a equipe vai disputar três aparelhos. Mosiah Rodrigues, 22, único brasileiro nas Olimpíadas de Atenas, em agosto, compete nas paralelas, no cavalo com alças e na barra fixa. Segundo ele, o cavalo é a prova mais difícil da ginástica masculina.
"Com as meninas, a barra tira o sono antes da competição. Com os homens, isso acontece com o cavalo (com alças). Um dedo que você erra pode te levar para o chão, fazendo você perder meio ponto. As medalhas são decididas em décimos, então, meio ponto é muito importante", afirma o gaúcho, que começou a competir no mesmo clube que Daiane dos Santos, o Náutico União, de Porto Alegre.
Diego Hypólito, 17, irmão de Daniele, disputa o solo, o salto e o cavalo com alças. Michel Conceição, 22, o menos badalado da equipe, está inscrito nas argolas, paralelas e barra fixa.
Além dos seis atletas das seleções oficiais, mais sete ginastas brasileiros se apresentarão na Copa do Mundo, sem, no entanto, concorrer por medalha. Entre as mulheres, se apresentarão Caroline Molinari (paralela, trave e salto), Laís Souza (salto, trave e solo), Ana Paula Rodrigues (paralela e trave) e Merly de Jesus (salto e solo).
A polêmica do "Ei, Daiane!"
Grande estrela da Copa do Mundo, Daiane dos Santos fez um pedido estranho ao público que irá acompanhar a competição. Evitar os gritinhos de "Ei, Daiane, olha para cá". Segundo ela, manifestações como essa podem distrair do atleta. Não pense, porém, que a gauchinha fez isso por "estrelismo". Foi justamente o contrário.
"Quando estamos treinando ou nos preparando para competir, a concentração é muito grande. Na arquibancada, as pessoas gritam meu nome e fica chato não responder. Mas às vezes, estou tão focada que não escuto. Não quero que as pessoas saiam por ai dizendo: 'Nossa, como ela é metida. Eu chamei e ela nem olhou'", diz, sorrindo, a número 1 do solo.
"Falaram muito disso, fizeram polêmica. Até perguntaram para a Daniele (Hypólito) e ela disse que gostava do contato do público. Mas o assunto não é assim tão importante", reclamou.
Eliane Martins, dirigente da Confederação Brasileira de Ginástica e diretora técnica da etapa da Copa do Mundo no Rio de Janeiro, lembrou que o pedido da ginasta não impede que o público torça pela brasileira.
"Pelo contrário. No Mundial de Anahein (em 2003), a partir da metade da apresentação da Daiane, toda a arquibancada estava de pé, gritando. Isso até influencia os juízes. Quem não estava impressionado, pode se empolgar ao ver a reação do público", explica.
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