Mais leve, Daiane comemora pena branda, descarta recorrer e não teme Wada
A decisão da FIG (Federação Internacional de Ginástica) de suspender Daiane dos Santos por apenas cinco meses agradou à ginasta. Nesta sexta-feira, a atleta brasileira disse estar mais leve, descartou recorrer da sentença e afirmou não temer uma punição maior, caso a Wada (Agência Mundial Antidoping) entre com recurso na CAS (Corte Arbitral do Esporte).
“Não penso em recorrer. Foi uma decisão justa, afinal eu cometi um erro. Foi tudo muito sincero e bem justo”, afirmou Daiane dos Santos, em entrevista no clube Pinheiros, em São Paulo. “Para mim, foi muito positivo. A gente foi muito bem recebido no dia 18, em Lausanne [na Suíça]. Eles foram muito queridos e simpáticos. Queria agradecer a todas as pessoas que ajudaram para o caso ser esclarecido na íntegra”.
Daiane testou positivo para o diurético furosemida no dia 2 de julho do ano passado. Após ser notificada sobre o doping em 30 de outubro, a ginasta veio a público para dizer que estava fazendo tratamento estético e não sabia da presença da substância. A suspensão de cinco meses já está em vigor desde o dia 27 de janeiro.
No entanto, existe a possibilidade da Wada levar o caso à CAS e a pena subir para dois anos. “Não estou pensando nisso. Não cabe a mim. Se a Wada recorrer, a gente também pode recorrer e a punição pode diminuir. Não posso pensar no lado negativo. Tenho que pensar nestes cinco meses, que vou poder treinar e me recuperar. Meu foco ainda é 2012 [Jogos Olímpicos de Londres]”, falou Daiane.
Os cinco meses foram comemorados pela defesa de Daiane, mas a ginasta tinha a expectativa de ser absolvida. “A gente tinha duas situações. A excelente que era a absolvição e a segunda que era a redução da infração. Eu fiquei muito feliz com o resultado de cinco meses. Neste período vou poder treinar bem, cuidar ainda mais do meu joelho para obter grandes resultados não só para o Pinheiros, mas também para o Brasil inteiro”, explicou. “Tirei um peso das costas e estou até mais leve para treinar”, brincou.
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