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Diego tem nota "de ouro olímpico" nas eliminatórias do solo em Medellín

Logo na primeira competição do ano, Diego se anima com nota "para ouro olímpico" em Medellín - Luis Benavides/AP
Logo na primeira competição do ano, Diego se anima com nota "para ouro olímpico" em Medellín Imagem: Luis Benavides/AP

Do UOL Esporte

Em São Paulo

22/03/2010 16h03

O Brasil iniciou nesta segunda-feira sua participação nas provas de ginástica artística dos Jogos Sul-Americanos de Medellín 2010. Na parte da manhã, na Unidade Desportiva Atanásio Girardot, a equipe masculina realizou as primeiras apresentações em três aparelhos: solo, cavalo e argolas. Os brasileiros somaram a melhor pontuação geral, com 170.950.

Além da comeptição por equipes, a pontuação valia também para a classificação para a final por aparelho, onde o Brasil também teve bom desempenho. Diego Hypolito, no solo, e Arthur Zanetti, nas argolas, foram os melhores do dia. Mosiah Rodrigues ficou com a segunda melhor nota no cavalo com alças. Mesma colocação de Junior Barreto nas argolas.

Hypolito somou 15.750, uma pontuação bastante alta para sua primeira competição do ano, e espera repetir o desempenho nas finais individuais, na quarta-feira. "Estou muito satisfeito. Essa nota no solo poderia valer um ouro nos Jogos Olímpicos ou um título mundial. Serviu para me dar mais moral. Alcançar esse patamar logo na primeira competição do ano me enche de confiança para o futuro", disse o ginasta. 

O entusiasmo de Diego com a nota desta segunda faz sentido, mas se levados em conta os resultados da última Olimpíada em Pequim 2008, não lhe renderia o ouro, mas o bronze. Na ocasião, o chinês Kai Zou ficou com o ouro ao conquistar 16.050 pontos, enquanto a prata foi para o espanhol Gervasio Deferr, com 15.775. Os 15.750 de Diego o colocariam a frente do russo Anton Golotsutskov, que levou o bronze com 15.725 na China.

Ao lado de Mosiah Rodrigues e Vitor Rosa, Diego representa uma geração que alavancou a ginástica masculina no Brasil. Melhor do dia nas argolas, o jovem Arthur Zanetti ressaltou a importância de competir com atletas experientes na seleção.

"Eles nos ajudam e falam sempre o que temos que fazer. Além disso, temos uma rivalidade sadia aqui dentro, onde cada um busca superar o outro. Um puxa o nível do outro. A cada ano a ginástica masculina evolui e isso é graças ao trabalho que estes atletas realizaram", falou Zanetti.

A equipe feminina pisa no tablado de Medellín a partir das 19h45 para a disputa nos três primeiros aparelhos da competição por equipes.