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CBG promete arcar com as despesas para acelerar recuperação de Diego Hypolito

Necessidade de cirurgia para Diego Hypolito é quase certa, e a recuperação estimada em seis meses preocupa COB, CBG e Flamengo - Reuters/Mike Blake
Necessidade de cirurgia para Diego Hypolito é quase certa, e a recuperação estimada em seis meses preocupa COB, CBG e Flamengo Imagem: Reuters/Mike Blake

Paula Almeida

Em São Paulo

01/10/2010 07h01

Inicialmente tratada como menor, a lesão de Diego Hypolito no pé esquerdo mostrou-se mais grave do que o imaginado nos últimos exames. E com o temor de a seriedade do caso tirar o ginasta do Mundial do ano que vem, classificatório para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e Flamengo (clube de Diego) uniram-se para tentar resolver o mais rápido possível a contusão do atleta.

Os médicos José Carlos Coen e Robson de Bem estão cuidando do caso, mas o trio de entidades já definiu que Diego será examinado por algum especialista estrangeiro. A princípio, o bicampeão mundial passaria pela avaliação de um médico suíço, mas ainda há a possibilidade de um norte-americano fazer os exames.

Seja para a Suíça ou para os Estados Unidos, a CBG já resolveu que, inicialmente, arcará com as despesas da viagem e de uma possível intervenção cirúrgica de Diego. “Nós estamos conversando [CBG, Flamengo e COB], mas se houver a necessidade, a CBG vai arcar com todos os custos”, revelou ao UOL Esporte o supervisor de seleções da Confederação, Klayler Mourthé.

“Não vamos esperar uma conversa administrativa para iniciar esse processo. A CBG arca com todos os custos e depois vamos conversar com as outras entidades sobre uma divisão nos valores. Temos três grandes presidentes mobilizados nesse processo [Luciene Resende, da CBG, Carlos Arthur Nuzman, do COB, e Patrícia Amorim, do Flamengo]”, concluiu Mourthé.

Com a necessidade de cirurgia praticamente confirmada, Diego passará por novos exames para saber qual o procedimento mais adequado para resolver seu problema. A operação deverá acontecer no exterior, sob o comando do especialista escolhido para fazer a nova avaliação. Sua recuperação, a princípio, é estimada em seis meses.

“A definição final sobre a cirurgia vai depender do exame. Os médicos responsáveis pelo caso estão escolhendo um especialista para cuidar desse que é o nosso especialista, um campeão mundial e um dos melhores ginastas do mundo”, afirmou Klayler Mourthé. “É preciso escolher alguém que trabalhe com o esporte de alto rendimento, porque estamos falando da disputa de uma medalha olímpica”.

As datas da viagem, dos exames e da cirurgia de Diego Hypolito ainda não estão definidos. O ginasta não disputará o Mundial deste ano, a ser disputado entre 16 e 24 de outubro em Roterdã, Holanda.