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Daiane dos Santos volta a competir, e presidente da CBG a 'escala' na seleção

Daiane dos Santos, do Pinheiros, voltou a competir após três anos afastada - Thiago Padovanni/Fotoarena/Folhapress
Daiane dos Santos, do Pinheiros, voltou a competir após três anos afastada Imagem: Thiago Padovanni/Fotoarena/Folhapress

Do UOL Esporte

Em São Paulo

04/06/2011 15h43

O retorno de Daiane dos Santos atraiu todos os holofotes do Troféu Brasil de ginástica artística, em Brasília, neste sábado. No período de três anos, a ginasta sofreu com lesões, restrições médicas e até uma suspensão por doping. Mas agora tenta afastar os problemas e, com o desempenho deste sábado, já assegurou o retorno à seleção brasileira da modalidade, segundo a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende.

"Ficamos muito felizes com o retorno da Daiane, a reintegração dela na seleção e, com certeza, teremos uma equipe muito forte para representar o país nos importantes campeonatos que teremos neste ano. Teremos agora, no final de junho, o Meeting Internacional de Ginástica Artística, onde a Daiane já vai estar, e seguiremos com a preparação para o Mundial e para os Jogos Pan-Americanos", disse Luciene Resende.

Sem disputar um aparelho, a trave, a gaúcha ficou fora do pódio (16º lugar), que teve Daniele Hypolito como destaque. A coordenadora da seleção Georgette Vidor está em Brasília e fez uma avaliação especial sobre Daiane.

"Já havíamos conversado com a Daiane dos Santos sobre essa participação dela aqui no Troféu e ela sabia que seria avaliada. Fez tudo conforme combinamos e o que está me deixando mais feliz é a disposição dela. Conversamos por telefone e ela me disse que quer ajudar o Brasil a classificar para as Olimpíadas de 2012. E sabemos que o alto astral dela vai ser muito importante para o grupo", disse Georgette Vidor.

Enquanto isso, Daniele Hypolito brilhou e assegurou a medalha de ouro da competição. A ginasta do Clube de Regatas do Flamengo somou 55.600 pontos, sendo 13.750 no salto, 13.900 nas paralelas assimétricas, 13.900 na trave e 14.050 no solo. Adrian Gomes, do Grêmio Náutico União, ficou em segundo com 52.550 (13.950, 12.750, 12.700 e 13.150), e Gabriela Soares, também do Flamengo, foi a terceira colocada, com 52.150 (13.500, 12.400, 13.000 e 13.250).

"Começar competindo na trave sempre gera um certo nervosismo, pois é um aparelho muito difícil, mas passei super bem nos quatro e estou muito feliz com o resultado. A nossa equipe está muito bem. Estamos com as meninas mais novas, que estão ajudando muito e que são fortes nomes para as Olimpíadas de 2016", disse Daniele Hypolito.