Zanetti tatua medalha olímpica no abdômen e quer novo desenho após Rio-16

O ouro conquistado na Olimpíada de Londres inspirou Arthur Zanetti. O ginasta iniciou a temporada de treinamentos em São Caetano do Sul exibindo uma tatuagem em lembrança à façanha atingida no ano passado nas argolas. Ele reproduziu a medalha olímpica em tamanho maior e em prata, em vez de dourada, no abdômen.

A opção pelo prateado seria porque "duraria mais na pele". Satisfeito com o desenho, Arthur planeja incluir nova tatuagem em 2016, quando tentará o bi olímpico no Rio de Janeiro.

"Geralmente o pessoal costuma tatuar as argolas da Olimpíada. Já ficou meio manjado. Eu quis fazer algo diferente e pensei em copiar a medalha, exibindo todos os detalhes. Se eu conseguir outro ouro olímpico é bem provável que eu faça mais uma", comentou o ginasta.

Zanetti integra a equipe nacional que disputará a Copa do Mundo de Ginástica em Doha, com início no dia 27.

A medalha inédita para a ginástica olímpica nacional fez com que Zanetti acreditasse na tão sonhada modernização do esporte no país. Muito se prometeu desde o ouro em Londres, mas pouco foi cumprido, sintetiza o ginasta.

O ginásio em que Zanetti treina em São Caetano apresenta pouca ventilação e não tem nenhum colchão oficial. A sede ganhará novos equipamentos de musculação, conforme acordado com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Zanetti considera a estrutura oferecida aos ginastas insuficiente para a qualificação de profissionais e alunos.

"A situação ainda é bem ruim. Basta ver que a Colômbia e o México possuem estrutura muito melhor. E são países próximos que não tiveram resultados iguais a do Brasil. Os novos equipamentos de musculação vão ajudar. Mas existe a promessa de que haverá modernização. Acredito que possa melhorar".