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Dani Hypolito pode salvar brasileiras de participação relâmpago em Mundial

Do UOL, em São Paulo

05/10/2014 11h17

A ginástica feminina brasileira estreou na madrugada deste domingo (5) no Mundial de Nanning, na China. Para a maioria das atletas, essa primeira apresentação foi também a última. Após performances corretas, a única que segue com chance de voltar a competir é a veterana Daniele Hypólito.

Aos 30 anos, ela foi a melhor brasileira no dia, terminando em 17º no individual geral. Para chegar à final, ela precisa ficar entre as 24 melhores, com o limite de duas atletas para o país. Sua pontuação, 53,399 (14,33 no salto, 12,400 nas assimétricas, 13,200 na trave e 13,466 no solo), valeria vaga na final do ano passado, na Bélgica. A confirmação do lugar, porém, dependerá de muita torcida.

Metade das 276 ginastas já competiram. As demais entram em ação na madrugada de segunda. Para que Daniele dispute a final, apenas dez atletas podem ultrapassá-la. O problema é que o nível de quem compete no último dia de provas classificatórias é alto. Equipes de China, Romênia, Japão e Itália, por exemplo, ainda vão se apresentar. No último Mundial, duas ginastas de cada um desses países se classificaram para a decisão do individual geral.

A boa notícia é que a vaga no Mundial do ano que vem não deve ser um problema. Para isso, as brasileiras precisam ficar entre as 24 melhores do torneio. Com o oitavo lugar parcial, com a nota de 211,621, o lugar está praticamente garantido. A vaga em Glasgow-2015 é importante porque os oito melhores do torneio do ano que vem garantem vaga para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

As outras brasileiras que competiram foram Mariana Oliveira (52,632, com 14,300 no salto, 12,866 nas assimétricas, 13,066 na trave e 12,400 no solo), Julie Kim Sinmon (52,032 pontos, sendo 14,033 no salto, 12,433 nas assimétricas, 13,433 na trave e 12,133 no solo) e Letícia Costa (51,124 com 14,158 pontos no salto, 11,900 nas assimétricas, 12,566 na trave e 12,500 no solo), além de Isabelle Cruz (14,100 no salto, 12,700 na trave e 12,900 no solo) e Maria Cecília Cruz (13,366 nas assimétricas).

A Seleção Masculina já está garantida nas finais por equipe. Está é a primeira vez que o Brasil alcançou a classificação. Além disso, o País participará de mais cinco finais. Nas argolas, com Arthur Zanetti, no solo, com Diego Hypolito, no Individual com Sérgio Sasaki e Arthur Nory, e no salto, também com Sasaki. A decisão masculina por equipes será na terça-feira (7).