Ginasta dos EUA repete colega de seleção e denuncia abuso sexual de médico
Em entrevista à emissora americana "CBS", a ginasta americana Aly Raisman seguiu os passos da colega McKayla Maroney e afirmou que também foi abusada sexualmente pelo médico Larry Nassar. O incidente também é descrito em seu livro "Fierce", que começará a ser comercializado na próxima semana.
Capitã da seleção americana nas Olimpíadas de 2012 e 2016, Raisman revelou que procurou o FBI após os Jogos do Rio de Janeiro, onde levou a medalha de ouro por equipes e a de prata por seu exercício no solo.
"Estou com raiva. Estou realmente chateada. Vejo essas jovens garotas que vêm até mim, pedem fotos, autógrafos ou o que quer que seja... Só quero criar mudança para que elas nunca tenham de passar por isso", disse Raisman à "CBS".
A ginasta tem criticado o modo como a federação americana da modalidade tem lidado com Nassar e com outras alegações de abuso sexual. Em entrevista concedida em agosto para veículos dos Estados Unidos, ela se negou a detalhar sua interação com Nassar para que o caso não seja tratado como algo isolado.
"Não importa se você é uma campeã olímpica ou uma garota de oito anos de idade que vai para a academia em Ohio, ou em qualquer lugar dos Estados Unidos. Toda a criança é importante, e eu quero que a federação faça um bom trabalho com isso", declarou.
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