Médico acusado de abuso sexual a ginastas é condenado a 60 anos de prisão
Larry Nassar, ex-médico da federação de ginástica dos Estados Unidos e da Universidade de Michigan, foi condenado nesta quinta-feira a 60 anos de prisão por pedofilia.
A pena se refere a dez acusações, às quais declarou culpa, em três condados norte-americanos. Ele cumprirá 20 anos de detenção em cada local a partir de janeiro.
Nassar, de 54 anos, estava preso provisoriamente. Em julho, forçado por um acordo judicial, ele admitiu admitiu fazer downloads de pornografia infantil em 2004, além de possuir milhares de imagens e vídeos ilegais entre 2003 e 2016. Também confessou ter tentado destruir evidências para não ser flagrado pela polícia. Os investigadores encontraram mais de 37 mil arquivos com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes.
O ex-médico também foi flagrado em vídeos abordando crianças em uma piscina, segundo os policiais.
Larry Nassar ainda pode sofrer mais derrotas nos tribunais. Dois condados, Ingham e Eaton, julgarão em breve outras acusações. Ele também é citado em 25 casos de abuso sexual e pode ter molestado mais de 100 jovens mulheres durante o exercício de sua profissão.
Ginastas da equipe olímpica norte-americana, como Gabby Douglas e McKayla Maroney, também acusam Nassar de abuso sexual quando ele atuava na federação local.
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