Polícia abre inquérito para investigar morte de ginasta de 17 anos
A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar as circunstâncias da morte da ginasta Jackelyne da Silva, que morreu na última quarta (16), aos 17 anos.
O inquérito foi aberto após o pai da adolescente registrar um boletim de ocorrência sobre a morte da filha. No documento, Marco da Silva relata que a ginasta sofreu uma queda no último sábado (12), reclamou de dores no peito e na lombar e passou por atendimento médico em duas oportunidades antes de sofrer parada cardiorrespiratória e morrer.
Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a polícia convocou testemunhas para depoimento.
"Familiares e funcionários da unidade de saúde foram convocados para prestarem depoimento e a autoridade policial aguarda a conclusão dos laudos periciais", diz a nota enviada.
Jackelyne da Silva morreu na UPA 26 de agosto (nome da unidade), na zona leste de São Paulo. A causa oficial da morte da ginasta do Esporte Clube Pinheiros e que defendeu a seleção brasileira de base não foi informada. As autoridades aguardam os laudos do Instituto Médio Legal (IML), que tem prazo de 30 dias para ficar pronto.
O UOL entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, que emitiu a seguinte nota:
"A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lamenta a morte da atleta e informa que os hospitais, prontos-socorros e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) possuem uma Comissão de Verificação de Óbitos. Dessa forma, sempre que ocorre um óbito é feita a reavaliação dos prontuários de atendimento do paciente. Caso seja levantada alguma dúvida, o caso é enviado para apuração da Comissão de Ética Médica das unidades. A pasta esclarece que irá colaborar com as investigações."
Jackelyne da Silva foi enterrada nesta sexta (18), no cemitério Vila Formosa, em São Paulo.
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