Arthur Zanetti fica fora do pódio em Mundial de Ginástica Artística
Um passo fora de hora e lugar tirou de Arthur Zanetti a possibilidade de ganhar seu segundo título mundial ou ir ao pódio de um Mundial pela quinta vez. Hoje (12), o astro da ginástica brasileira terminou em quinto lugar a final das argolas do Mundial de Ginástica Artística de Stuttagart (Alemanha), distante apenas 0,075 do bronze e 0,208 do ouro.
Zanetti, que vinha de seis medalhas nas suas últimas oito participações em grandes eventos — Mundiais e Olimpíadas —, errou a saída de sua apresentação final, dando um passo que valeu desconto de 0,3. A falha fez diferença. Com 14,725, ele foi ultrapassado por quatro rivais. O melhor deles, o turco Ibrahim Colak, que recebeu nota 14,933, abaixo dos 15,100 que deram ao brasileiro a prata no Mundial passado.
Marco Lodadio, da Itália, foi prata com 14,900, acompanhado no pódio pelo francês Samir Ait Said (14,800). O grego Eleftherios Petrounias (14,733), atual campeão olímpico, terminou em quarto, sem vaga em Tóquio — só o melhor de cada final por aparelho entre os atletas de países não classificados por equipe garante classificação. No caso, o turco. O grego ainda pode se classificar pela Copa do Mundo, onde só há uma vaga em jogo, para ser disputada contra o chinês Liu Yang, campeão mundial em 2014, bronze em 2015 e 2017, e que não foi à competição deste ano.
Sem medalha no Mundial, Zanetti acaba com o segundo resultado seguido abaixo do esperado nos últimos meses. O brasileiro ficou com a prata no Pan-Americano disputado em Lima, no Peru, competição na qual figurava como favorito ao ouro.
"O nível subiu bastante. As notas estão muito parecidas. O objetivo era classificar a equipe para a Olimpíada, e não medalhar. Agora provavelmente para a Olimpíada o foco muda, o objetivo era a classificação olímpica. Agora vamos buscar as medalhas em Tóquio", disse Arthur em entrevista ao SporTV logo após a decisão.
Em Stuttgart, Zanetti já havia ajudado a equipe masculina do Brasil a conquistar a vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no domingo passado. O time ficou em 10º lugar na classificação geral, dentro da zona de classificação que ia até a 12ª colocação. Ali, assegurou a ida de uma equipe com quatro ginastas à Olimpíada.
Também no domingo Zanetti fez a apresentação que assegurou sua classificação à final das argolas. Competindo em nível pouco abaixo do que está acostumado, tirou 14,700 -0,025 a menos do que a exibição de hoje.
Além dele, o Brasil já havia disputado duas finais neste Mundial. Flávia Saraiva flertou com medalha, fez uma prova perto do seu melhor, e terminou em sétimo no individual geral feminino. Ontem (11), Caio Souza ficou em 13º no individual geral masculino, repetindo o resultado do Mundial de 2018.
Amanhã (13) o Brasil disputa outras três finais. Flavinha se apresenta no solo e na trave. Em ambas as provas, não é favorita, mas a medalha é possível. Arthur Nory está na final da barra fixa, onde tem boas chances de ir ao pódio.
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