Brasil estréia contra Porto Rico no Mundial júnior

Da Redação
Em São Paulo

No Campeonato Pan-Americano júnior masculino de handebol do ano passado, no Chile, o Brasil deixou escapar o título para a Argentina no saldo de gols. E o jogo da estréia diante de Porto Rico fez a diferença, já que a equipe nacional venceu por um placar apertado.

No Campeonato Mundial, que começa neste domingo e termina no dia 6 de setembro nas cidades paranaenses de Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu, o Brasil tem novamente Porto Rico pela frente em seu primeiro jogo da competição.

Só que desta vez quer vencer, e bem, pois o confronto será fundamental para a classificação na chave C, que também inclui Eslovênia, Kuwait e Suíça. A estréia do Brasil está marcada para este domingo, às 12h30, no Ginásio Joelson Marcelino, em São Miguel.

"O grupo está ansioso, mais pela estréia que fizemos contra eles no Pan. Erramos tempo de bola e não tínhamos muita experiência em jogar com equipes como Porto Rico, que atuam com a defesa aberta e têm muita velocidade", recordou o goleiro Alex.

Nesta oportunidade, o Brasil está mais preparado para o confronto, como afirma o armador-esquerdo Boi. "Estamos mais focados no nosso objetivo, que é a vitória. Por tratar-se de Mundial, a pressão é grande, ainda mais por sermos a equipe da casa. Mas trabalhamos bastante o aspecto emocional e acredito que, quando o jogo começar, a ansiedade vai passar."

Em compensação, há o outro lado de enfrentar os porto-riquenhos na estréia. "É bom a gente já conhecer o adversário do primeiro jogo, pois teremos a oportunidade de observar as demais equipes nos outros confrontos. Sabemos que Porto Rico tem um time muito raçudo, que briga e grita o tempo inteiro. É um jogo-chave para a nossa classificação", resumiu Boi.

O técnico Washington Nunes lembrou que a seleção melhorou muito tecnicamente desde o Pan do Chile. "No começo era um grupo heterogêneo, mas treinamos e agora somos um elenco mais homogêneo. O fundamental foi fazer jogos internacionais", comparou o treinador. O Brasil deve sair jogando com Borges, Boi, Bruno, Zeba, Pit e Milton, alem do goleiro Jerônimo. "Todos estão em ótimas condições físicas", acrescentou Nunes.