Após 15º lugar do Brasil, técnico lamenta "quedas" contra Suécia e Alemanha
A seleção brasileira feminina de handebol não conseguiu repetir nem melhorar o sétimo lugar de 2005 no Mundial deste ano, na China. A equipe foi eliminada já na primeira fase com duas vitórias e três derrotas e terminou na 15ª colocação. Depois do final da competição, o técnico dinamarquês Morten Soubak lamentou a queda de rendimento do time contra Suécia e Alemanha, segundo e terceiro jogo da seleção na China. O Brasil perdeu para as suecas por 26 a 23 e para as alemãs por 32 a 30.
“Nos caímos na chave mais difícil do Mundial, com quatro equipes europeias [França, Alemanha, Suécia e Dinamarca], sabíamos que, provavelmente, tínhamos que ganhar duas delas e o Congo para termos chance de classificação. Nós conseguimos fazer a primeira grande surpresa no Mundial 2009, ganhando da França, como ninguém esperava. Para nós não foi uma surpresa. Nós sabíamos que tínhamos condições de ganhar da França. Nós caímos um pouco no segundo e no terceiro jogo, no fim do primeiro tempo, e isso foi fatal”, lembrou o treinador.
Em termos de resultado, a seleção não avançou nesta competição. No entanto, para a armadora Duda Amorim, o time evoluiu do último Mundial para este, apesar de ela lembrar que ainda falta entrosamento ao grupo, por conta da renovação.
“O outro grupo era mais entrosado e isso foi natural, já que estávamos trabalhando há mais tempo. Infelizmente, no último momento antes do Mundial passado, perdemos as duas centrais, o que prejudicou o nosso resultado. Nesse grupo de agora, ocorreu bastante renovação e estamos dando início ao trabalho desse novo ciclo olímpico. Apesar de estar junto há menos tempo, essa equipe está de parabéns”, destacou a atleta.
De acordo com Morten Soubak, o resultado deste Mundial - que confirmou a hegemonia da Rússia, que venceu a França na final por 25 a 22 e se sagrou tetracampeã da modalidade -, não vai interferir em seu planejamento. O técnico terá dois anos para mudar a história do handebol nacional e colocar o Brasil em outro patamar em 2011, quando vai sediar a competição internacional.
Até lá, Duda Amorim acredita que o país pode chegar mais longe diante dos seus domínios. “Estaremos em casa, em uma chave favorável, já que o país-sede escolhe o grupo em que quer jogar, e com o apoio da torcida. Acredito que não precisamos mudar muito. Será fundamental a maturidade das atletas e isso só se conquista com tempo e com experiência dentro de quadra. Esse amadurecimento será natural no nosso grupo”, finalizou.
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