Sede do próximo mundial feminino de handebol, Brasil engatinha na organização
Sede do Mundial feminino de handebol pelo primeira vez, o Brasil ainda não se mobilizou em praticamente nada para estruturar o torneio, marcado para dezembro de 2011, em Santa Catarina. Cerca de um ano e meio após ganhar o direito de receber a competição, apenas as cidades-sede estão definidas: Florianópolis, Joinville, São José, Brusque e Balneário Camboriú.
Nem um comitê organizador foi definido pelas autoridades, e não se sabe quando serão captados recursos federais para agilizar a estrutura da competição. Mesmo assim, os dirigentes não acham que há atrasos em relação ao evento.
“Não estamos atrasados. Não é uma competição que precisa ser organizada quatro anos antes. No Mundial da França, em 2007, as sedes foram escolhidas seis meses antes da abertura”, alegou o diretor de marketing da Confederação Brasileira de Handebol (CBHand), Fabiano Redondo em entrevista à Folha de S.Paulo.
Contudo, as estimativas de gastos já estão previstas pela CBHand e cairam de R$18 milhões para R$12 milhões pois os governos municipais assumiram custos de alguns setores, como limpeza. Nesse valor, estão incluídos gastos com passagens, hospedagem, alimentação e transporte terrestre.
“Para chegarmos ao orçamento previsto, vamos contar com apoio privado, de parceiros da confederação, prefeituras e governo do Estado, além do ministério do Esporte, via leia de incentivo”, completou Redondo.
Além do Brasil, país-sede, apenas a Rússia, atual campeã, já está classificada para o torneio.
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