Febre aftosa provoca cancelamento de prova de hipismo na Holanda
Agência Folha
Em São Paulo
Faltando três semanas para a data de abertura, a Copa do Mundo -principal evento do hipismo este ano- corre riscos cada vez maiores de não acontecer.
Hoje, após a descoberta de quatro casos de vacas contaminadas com o vírus da febre aftosa na Holanda, a FEI (Federação Equestre Internacional) foi obrigada a cancelar o Concurso Internacional de Saltos de Hertogenbosch.
A prova holandesa era o último evento importante antes da Copa do Mundo -anteriormente já haviam sido canceladas provas em Grenoble, na França, e em Moorsele, na Bélgica.
Rodrigo Pessoa, que já estava viajando para a Holanda, teve que retornar depois de saber do fechamento da fronteira. "Já estávamos quase lá quando soubemos da notícia", lamentou o cavaleiro.
Para a prova holandesa, Pessoa iria competir com Baloubet du Rouet, mesma montaria que usou no tricampeonato da Copa do Mundo (Helsinque-1998, Gotemburgo-1999 e Las Vegas-2000), além de mais dois cavalos.
A Holanda é o segundo país da Europa continental a ser atingido pela doença -o primeiro foi a França, na semana passada.
Com o cancelamento da prova de Hertogenbosch, a FEI já dá sinais de que a Copa do Mundo não deve ser realizada. A competição está marcada para Gotemburgo (Suécia), de 12 a 15 de abril.
A decisão da entidade que dirige o hipismo mundial deve sair somente dentro de dez dias.
O problema da FEI é que a realização da prova ainda depende da abertura das fronteiras européias. Vários cavaleiros que treinam na França, Holanda e Inglaterra -onde começou a epidemia de febre aftosa, no mês passado- estariam impedidos de viajar.
Além disso, mesmo que a Copa do Mundo aconteça, a maioria dos conjuntos não chegaria à Suécia em condições ideais.
Rodrigo Pessoa, por exemplo, não compete com Baloubet du Rouet desde do GP de Milão (Itália), no dia 26 de fevereiro. O último concurso importante foi disputado em Paris, no começo do mês (2 a 4 de março).
"Não vou estar nas melhores condições, mas ninguém vai estar. Cada um vai ter que fazer o melhor em seus treinamentos individuais", afirmou Pessoa.
Caso a Copa do Mundo seja realizada, o ginete diz que o nível técnico não será tão bom. "Não vai ser a preparação ideal. Mas não tem outra solução", reconhece.
Em São Paulo
Faltando três semanas para a data de abertura, a Copa do Mundo -principal evento do hipismo este ano- corre riscos cada vez maiores de não acontecer.
Hoje, após a descoberta de quatro casos de vacas contaminadas com o vírus da febre aftosa na Holanda, a FEI (Federação Equestre Internacional) foi obrigada a cancelar o Concurso Internacional de Saltos de Hertogenbosch.
A prova holandesa era o último evento importante antes da Copa do Mundo -anteriormente já haviam sido canceladas provas em Grenoble, na França, e em Moorsele, na Bélgica.
Rodrigo Pessoa, que já estava viajando para a Holanda, teve que retornar depois de saber do fechamento da fronteira. "Já estávamos quase lá quando soubemos da notícia", lamentou o cavaleiro.
Para a prova holandesa, Pessoa iria competir com Baloubet du Rouet, mesma montaria que usou no tricampeonato da Copa do Mundo (Helsinque-1998, Gotemburgo-1999 e Las Vegas-2000), além de mais dois cavalos.
A Holanda é o segundo país da Europa continental a ser atingido pela doença -o primeiro foi a França, na semana passada.
Com o cancelamento da prova de Hertogenbosch, a FEI já dá sinais de que a Copa do Mundo não deve ser realizada. A competição está marcada para Gotemburgo (Suécia), de 12 a 15 de abril.
A decisão da entidade que dirige o hipismo mundial deve sair somente dentro de dez dias.
O problema da FEI é que a realização da prova ainda depende da abertura das fronteiras européias. Vários cavaleiros que treinam na França, Holanda e Inglaterra -onde começou a epidemia de febre aftosa, no mês passado- estariam impedidos de viajar.
Além disso, mesmo que a Copa do Mundo aconteça, a maioria dos conjuntos não chegaria à Suécia em condições ideais.
Rodrigo Pessoa, por exemplo, não compete com Baloubet du Rouet desde do GP de Milão (Itália), no dia 26 de fevereiro. O último concurso importante foi disputado em Paris, no começo do mês (2 a 4 de março).
"Não vou estar nas melhores condições, mas ninguém vai estar. Cada um vai ter que fazer o melhor em seus treinamentos individuais", afirmou Pessoa.
Caso a Copa do Mundo seja realizada, o ginete diz que o nível técnico não será tão bom. "Não vai ser a preparação ideal. Mas não tem outra solução", reconhece.
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