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Rodrigo Pessoa quer terminar o ano em segundo do ranking

06/11/2001 17h58

Da Redação
Em São Paulo

Animado com os recentes resultados positivos, o cavaleiro Rodrigo Pessoa, atual campeão mundial de salto, espera terminar a temporada de 2001 em segundo lugar no ranking mundial da Federação Eqüestre Internacional (FEI).

Terceiro colocado na lista divulgada no início do mês, em Lausanne, na Suíça, o brasileiro disse nesta terça-feira, em entrevista coletiva realizada na Sociedade Hípica Paulista, que está entusiasmado para disputar os últimos concursos do ano, principalmente aqueles que valem como seletiva para a Copa do Mundo da Alemanha, marcada para o início de maio, na cidade de Leipzig.

"Temos cinco torneios previstos e quero muito dar prosseguimento à boa campanha, que retomamos no início de setembro", disse o cavaleiro que mora em Ligny, na Bélgica, e passa alguns dias no Brasil. "Na próxima semana, tenho de competir em Stuttgart, na Alemanha."

Rodrigo Pessoa soma 2.477 pontos nos últimos 12 meses. O alemão Ludger Beerbaum é o líder do ranking, com 3.428 pontos, seguido do belga Ludo Philippaerts, com 2.635.

"Não posso ter a pretensão de alcançar já o Ludger. Ele abriu uma vantagem muito boa porque teve um ano incrível", comenta. "Mas dá para disputar o segundo lugar com o Ludo porque apenas 158 pontos nos separam."

O torneio mais importante deste fim de temporada está previsto para o dia 8 de dezembro, em Genebra, na Suíça. A competição, organizada pelo Clube dos Cavaleiros, reunirá os dez ginetes mais bem colocados no ranking da FEI, o que significa o confronto direto entre os melhores do mundo.

O concurso contará pontos para a final da Copa do Mundo. Se for bem no torneio, Rodrigo Pessoa pode abrir mão de competir depois em Londres.

"Já somei 26 pontos em duas seletivas e se for bem em Genebra, devo colocar os cavalos para descansar mais cedo", explica Rodrigo Pessoa, de 28 anos. "O ano que vem vai ser muito duro, com a disputa da Copa do Mundo, em maio, e depois com o Campeonato Mundial de Jerez de la Frontera, em setembro, na Espanha."

Por causa do rigor do calendário, Pessoa acha difícil poder competir no Brasil em 2002. "Tudo depende muito dos concursos que vou disputar na Europa. O circuito toma muito tempo e é difícil armar uma logística para trazer os cavalos da Europa para cá. Mas eu gosto muito de competir aqui."