Las Vegas assiste ao início de despedida de Baloubet du Rouet
Por Adalberto Leister Filho
Agência Folha
Em São Paulo
Na mesma arena em que conquistou o tricampeonato da Copa do Mundo, em Las Vegas (EUA), Rodrigo Pessoa inicia nesta quinta-feira, montando Baloubet du Rouet, sua participação nas finais da edição deste ano da competição.
Nesta quarta, dia inicial do evento, houve apenas uma prova de adaptação, sem contagem de pontos. "Só fizemos alguns saltos pela manhã. O cavalo está muito bem", contou Pessoa, que viajou para os EUA na segunda-feira, após ganhar o GP de Montecarlo, no último final de semana, no qual montou a égua Bianca.
A competição em Las Vegas marca o início da despedida de Baloubet, montaria com a qual o ginete obteve seus melhores resultados e sua maior frustração.
Foi com Baloubet que o ginete foi campeão da Copa do Mundo em Helsinque (1998), Gotemburgo (1999) e Las Vegas (2000).
Em 2001, o conjunto foi vice-campeão em Gotemburgo (Suécia) e, no ano passado, ficou com o bronze em Leipzig (Alemanha).
Mas, ao lado da glória, Pessoa viveu, com Baloubet, a maior decepção de sua carreira. Nos Jogos de Sydney-2000, o cavalo refugou três vezes, tirando do brasileiro a chance de ganhar um inédito ouro olímpico na prova individual.
A partir do segundo semestre, ele investirá em três novas montarias -os cavalos Hermes e Giffard e a égua Fantasia- já pensando em futuras competições.
"Vamos fazer um revezamento de cavalos. Hoje os três estão praticamente no mesmo nível, mas o Giffard tem um ano a mais de experiência", afirmou Pessoa.
Baloubet, aos 14 anos, deve competir por mais duas ou três temporadas. "O Rodrigo já decidiu que não irá levar Baloubet para os Jogos de Atenas. E pode até sacrificar uma medalha olímpica para ter um cavalo preparado para os Jogos Equestres Mundiais [em 2006]", contou André Beck, empresário do cavaleiro.
Após o refugo em Sydney, Baloubet deixou Pessoa na mão outras vezes. Em 2001, no Concurso de Hachenburg, na Alemanha, o cavalo refugou duas vezes -o brasileiro ficou em décimo.
No ano passado, no Concurso Internacional de Aachen (Alemanha), um dos principais da temporada, a montaria refugou duas vezes, eliminando o cavaleiro.
Apesar disso, Baloubet é considerado um cavalo ideal para competições em pista coberta, como é o caso da Copa do Mundo.
"Nesse tipo de percurso não tem muito movimento para o cavalo se distrair. Por isso, ele fica mais focado em superar os obstáculos", afirmou o brasileiro.
Os maiores rivais de Pessoa em Las Vegas são o alemão Ludger Beerbaum, primeiro colocado no ranking da FEI (Federação Equestre Internacional), e o suíço Markus Fuchs, campeão da Copa do Mundo em 2001. O alemão Otto Becker, vencedor do ano passado, também está na competição.
"Mas podem aparecer outros cavaleiros. Ainda tem muita disputa pela frente", disse o ginete.
Os 42 conjuntos classificados para a Copa participam de duas provas classificatórias, uma nesta quinta e outra sexta-feira. Os 20 melhores fazem a final, no domingo.
Agência Folha
Em São Paulo
Na mesma arena em que conquistou o tricampeonato da Copa do Mundo, em Las Vegas (EUA), Rodrigo Pessoa inicia nesta quinta-feira, montando Baloubet du Rouet, sua participação nas finais da edição deste ano da competição.
Nesta quarta, dia inicial do evento, houve apenas uma prova de adaptação, sem contagem de pontos. "Só fizemos alguns saltos pela manhã. O cavalo está muito bem", contou Pessoa, que viajou para os EUA na segunda-feira, após ganhar o GP de Montecarlo, no último final de semana, no qual montou a égua Bianca.
A competição em Las Vegas marca o início da despedida de Baloubet, montaria com a qual o ginete obteve seus melhores resultados e sua maior frustração.
Foi com Baloubet que o ginete foi campeão da Copa do Mundo em Helsinque (1998), Gotemburgo (1999) e Las Vegas (2000).
Em 2001, o conjunto foi vice-campeão em Gotemburgo (Suécia) e, no ano passado, ficou com o bronze em Leipzig (Alemanha).
Mas, ao lado da glória, Pessoa viveu, com Baloubet, a maior decepção de sua carreira. Nos Jogos de Sydney-2000, o cavalo refugou três vezes, tirando do brasileiro a chance de ganhar um inédito ouro olímpico na prova individual.
A partir do segundo semestre, ele investirá em três novas montarias -os cavalos Hermes e Giffard e a égua Fantasia- já pensando em futuras competições.
"Vamos fazer um revezamento de cavalos. Hoje os três estão praticamente no mesmo nível, mas o Giffard tem um ano a mais de experiência", afirmou Pessoa.
Baloubet, aos 14 anos, deve competir por mais duas ou três temporadas. "O Rodrigo já decidiu que não irá levar Baloubet para os Jogos de Atenas. E pode até sacrificar uma medalha olímpica para ter um cavalo preparado para os Jogos Equestres Mundiais [em 2006]", contou André Beck, empresário do cavaleiro.
Após o refugo em Sydney, Baloubet deixou Pessoa na mão outras vezes. Em 2001, no Concurso de Hachenburg, na Alemanha, o cavalo refugou duas vezes -o brasileiro ficou em décimo.
No ano passado, no Concurso Internacional de Aachen (Alemanha), um dos principais da temporada, a montaria refugou duas vezes, eliminando o cavaleiro.
Apesar disso, Baloubet é considerado um cavalo ideal para competições em pista coberta, como é o caso da Copa do Mundo.
"Nesse tipo de percurso não tem muito movimento para o cavalo se distrair. Por isso, ele fica mais focado em superar os obstáculos", afirmou o brasileiro.
Os maiores rivais de Pessoa em Las Vegas são o alemão Ludger Beerbaum, primeiro colocado no ranking da FEI (Federação Equestre Internacional), e o suíço Markus Fuchs, campeão da Copa do Mundo em 2001. O alemão Otto Becker, vencedor do ano passado, também está na competição.
"Mas podem aparecer outros cavaleiros. Ainda tem muita disputa pela frente", disse o ginete.
Os 42 conjuntos classificados para a Copa participam de duas provas classificatórias, uma nesta quinta e outra sexta-feira. Os 20 melhores fazem a final, no domingo.
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