Portadores de deficiência participam de competição de salto em São Paulo
Da Redação
Em São Paulo
Um show de determinação, superação e vontade de viver. No próximo final de semana, a pista da Sociedade Hípica Paulista vai se transformar em um palco para 300 atletas portadores de deficiência física e/ou mental, com idades que variam de dois a 70 anos.
Os participantes dos II Jogos Paradesportivos do Brasil vão competir em provas de hipismo adaptado, montando 12 cavalos treinados para este tipo de prova. "O cavalo está preparado para receber o atleta especial, sem nenhum risco de acidente", destacou Eveline Rezende Cappelle, organizadora do evento.
O sucesso dos jogos vem aumentando cada vez mais. O cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, e sua namorada, a amazona Athina Onassis, vão prestigiar o evento. Doda patrocina há três anos o Centro Integrado de Equoterapia, entidade organizadora da prova.
Este ano, além do número de participantes ter triplicado - no ano passado eram 92 atletas e agora são 300, vindos de vários estados do Brasil -, a expectativa de público também é maior: são esperadas 5 mil pessoas para acompanhar a performance dos atletas. No ano passado, mil pessoas visitaram a Hípica durante os I Jogos Paradesportivos.
As provas são divididas em três categorias: classe A - ao passo com cronômetro; classe B - ao trote com cronômetro; classe C - ao galote sem cronômetro. A participarão é de portadores de todos os níveis, desde aqueles que necessitam de garupa e condução externa até os que já podem realizar pequenos saltos, com obstáculos de 30 a 60 cm de altura.
Nas classes A e B, são montados circuitos simultâneos, com pistas de cores diferentes, para que os participantes consigam perceber que estão numa prova, competindo contra outra pessoa. "Os participantes ficam motivados com a reabilitação e orgulhosos de participar de uma competição hípica nacional", informou Eveline.
Para os pais e familiares, a emoção também é grande. Eles vão fazer parte de uma torcida organizada, com direito a camiseta estampada com a foto de seu "atleta". A festa ainda promete diversão para todos, com show do grupo Rouge Cover, apresentação de personagens da Disney e do Sítio do Pica-pau e muitas brincadeiras. "Os portadores são so donos da festa", brincou Eveline.
Equoterapia
Crianças e adultos portadores de paralisia cerebral, autismo, síndrome de Down, deficiências auditivas ou visuais, esclerose múltipla, traumatismo raquimedular, Parkinson, entre outros problemas, já utilizam o cavalo como parte do tratamento das doenças.
A Equoterapia surgiu na época da Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, e foi regulamentada no Brasil em 1997, pelo Conselho Federal de Medicina. Através do contato com o animal, dos cuidados com os cavalos e da montaria, pessoas com necessidades especiais apresentam melhora e desenvolvem potenciais para se tornarem mais livres e independentes.
Em São Paulo
Um show de determinação, superação e vontade de viver. No próximo final de semana, a pista da Sociedade Hípica Paulista vai se transformar em um palco para 300 atletas portadores de deficiência física e/ou mental, com idades que variam de dois a 70 anos.
Os participantes dos II Jogos Paradesportivos do Brasil vão competir em provas de hipismo adaptado, montando 12 cavalos treinados para este tipo de prova. "O cavalo está preparado para receber o atleta especial, sem nenhum risco de acidente", destacou Eveline Rezende Cappelle, organizadora do evento.
O sucesso dos jogos vem aumentando cada vez mais. O cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, e sua namorada, a amazona Athina Onassis, vão prestigiar o evento. Doda patrocina há três anos o Centro Integrado de Equoterapia, entidade organizadora da prova.
Este ano, além do número de participantes ter triplicado - no ano passado eram 92 atletas e agora são 300, vindos de vários estados do Brasil -, a expectativa de público também é maior: são esperadas 5 mil pessoas para acompanhar a performance dos atletas. No ano passado, mil pessoas visitaram a Hípica durante os I Jogos Paradesportivos.
As provas são divididas em três categorias: classe A - ao passo com cronômetro; classe B - ao trote com cronômetro; classe C - ao galote sem cronômetro. A participarão é de portadores de todos os níveis, desde aqueles que necessitam de garupa e condução externa até os que já podem realizar pequenos saltos, com obstáculos de 30 a 60 cm de altura.
Nas classes A e B, são montados circuitos simultâneos, com pistas de cores diferentes, para que os participantes consigam perceber que estão numa prova, competindo contra outra pessoa. "Os participantes ficam motivados com a reabilitação e orgulhosos de participar de uma competição hípica nacional", informou Eveline.
Para os pais e familiares, a emoção também é grande. Eles vão fazer parte de uma torcida organizada, com direito a camiseta estampada com a foto de seu "atleta". A festa ainda promete diversão para todos, com show do grupo Rouge Cover, apresentação de personagens da Disney e do Sítio do Pica-pau e muitas brincadeiras. "Os portadores são so donos da festa", brincou Eveline.
Equoterapia
Crianças e adultos portadores de paralisia cerebral, autismo, síndrome de Down, deficiências auditivas ou visuais, esclerose múltipla, traumatismo raquimedular, Parkinson, entre outros problemas, já utilizam o cavalo como parte do tratamento das doenças.
A Equoterapia surgiu na época da Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, e foi regulamentada no Brasil em 1997, pelo Conselho Federal de Medicina. Através do contato com o animal, dos cuidados com os cavalos e da montaria, pessoas com necessidades especiais apresentam melhora e desenvolvem potenciais para se tornarem mais livres e independentes.
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