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Tomas, de 22 anos, dá show e surpreende no GP World Cup

05/10/2003 19h17

Da Redação
Em São Paulo

Cavaleiros mais experientes como Álvaro Affonso de Miranda Neto, o "Doda", Vítor Alves Teixeira e Pedro Paulo Lacerda cometeram faltas no primeiro percurso e não participaram do desempate do Grande Prêmio World Cup da Sociedade Hípica Paulista, realizado neste domingo, em São Paulo. O vencedor foi um jovem cavaleiro, de 22 anos, Tomas Podolsky Rossilho, de Campinas, que com a égua Saude Sabin May Eve foi o mais rápido da pista de desempate, com o tempo de 36s96.

"É a primeira vez que venço um Grande Prêmio no Brasil. Começei montar esta égua há três semanas acredito que com ela deverei vencer muitas provas neste final de ano e, principalmente, na próxima temporada", disse Tomas, logo após receber no pódio o prêmio de R$ 16 mil.

Nos últimos dois anos, Thomas vinha competindo na Alemanha, onde havia vencido um GP nacional montando cavalos da amazona Luciana Diniz. A égua May Eve, inclusive, é de Luciana e tem 13 anos de idade. No Brasil, a maior conquista do vencedor do GP World Cup havia sido o título brasileiro de Jovens Cavaleiros (entre 16 e 21 anos), de 1997.

Válido como seletiva sul-americana para a Copa do Mundo, que será realizada em Milão, em abril do ano que vem, o GP World Cup teve ainda como destaque outro jovem cavaleiro: José Roberto Reynoso Fernandes Filho. Montando Visa Casco Z, o filho de saudoso "Alfinete" obteve o segundo lugar, com o tempo de 37s27.

O último zero do desempate ficou para Alexandre Chiappetta de Azevedo (Shyloc - WC), que ficou em terceiro com o tempo de 40s75. Em quarto ficou André Américo de Miranda (Salamandra Limerick 53), com quatro pontos perdidos no desempate, que foi eleito o melhor cavaleiro do concurso. Em quinto, também com quatro pontos perdidos, classificou Paulo Victor Foroni (Made In Método - WC).

Com uma falta no primeiro percurso disputado entre 42 conjuntos, Doda ficou em oitavo lugar com Audi San Diego. Com o cavalo que representou o país no último Pan-Americano, Audi Oliver Método, Doda cometeu duas faltas. Como havia vencido uma das quatro etapas já realizadas das seletivas sul-americanas para a Copa do Mundo, o cavaleiro acredita que deverá conseguir uma das duas vagas para a competição, mesmo sem competir nas duas próximas etapas. Doda retorna nos próximos dias com Athina Roussel para Europa, onde começa a montar um cavalo de seu pai que pretende preparar para os Jogos Olímpicos de Atenas, no próximo ano.