Doping de cavalo pode dar a medalha de ouro a Rodrigo Pessoa
A Federação Internacional de Esportes Equestres (FEI, sigla em francês) divulgou nesta sexta-feira um comunicado no qual informa que quatro entre os 40 cavalos que foram submetidos a exames antidoping nos Jogos Olímpicos de Atenas, em agosto, tiveram resultados positivos.
O resultado pode gerar uma mudança na classificação geral da prova dos saltos individuais, já que um dos cavalos que testou positivo é Waterford Cristal, do irlandês Cian OŽConnor, medalha de ouro nos Jogos. Se confirmado o doping, o ouro ficaria com o brasileiro Rodrigo Pessoa, segundo colocado em Atenas.
A revelação foi feita pela própria Federação de Hipismo da Irlanda (EFI), informando uma amostra de Waterford Crystal havia "comprovado o uso de substâncias proibidas", já que no site oficial da FEI não existe a confirmação de quais cavalos foram pegos no exame.
Segundo a entidade internacional, nenhum nome será divulgado até a realização da contra-prova. "De acordo com os procedimentos de controles médico da FEI, as pessoas responsáveis pelos cavalos já foram contatadas através de suas federações nacionais", informou a comunicado.
Além da federação irlandesa, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) também teria sido notificada do caso pela FEI. Procurada pela reportagem do UOL Esporte, a CBH informou que apenas na segunda-feira poderia se pronunciar sobre o caso.
Já o cavaleiro Rodrigo Pessoa, que está participando do CSI-W de Oslo, na Noruega, recebeu a notícia com ressalvas, e não quis nenhum tipo de comemoração antecipada.
"O importante agora é esperar com tranqüilidade. Até que a FEI divulgue o resultado oficial, eu sou medalha de prata. Subir uma posição seria muito interessante, vamos aguardar. O irlandês pode solicitar a contraprova, que é feita com a mesma amostra de sangue", comentou Pessoa.
Segundo a FEI, o resultado do teste da amostra B só deve ser divulgado em 10 dias. Se também der positivo, o responsável pelo cavalo terá outros 10 dias para explicar a razão do doping. A partir desse momento a entidade irá submeter o caso a um comitê que tomará a decisão sobre a punição final.
Segundo a Federação Internacional, os casos foram remetidos para os seus departamentos legal e veterinário. A demora na divulgação do doping se deve ao procedimento padrão da própria FEI, que demora em média um mês para analisar as amostras das competições.
Pessoa monta Baloubet du Rouet durante prova nos Jogos de Atenas |
A revelação foi feita pela própria Federação de Hipismo da Irlanda (EFI), informando uma amostra de Waterford Crystal havia "comprovado o uso de substâncias proibidas", já que no site oficial da FEI não existe a confirmação de quais cavalos foram pegos no exame.
Segundo a entidade internacional, nenhum nome será divulgado até a realização da contra-prova. "De acordo com os procedimentos de controles médico da FEI, as pessoas responsáveis pelos cavalos já foram contatadas através de suas federações nacionais", informou a comunicado.
Além da federação irlandesa, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) também teria sido notificada do caso pela FEI. Procurada pela reportagem do UOL Esporte, a CBH informou que apenas na segunda-feira poderia se pronunciar sobre o caso.
Já o cavaleiro Rodrigo Pessoa, que está participando do CSI-W de Oslo, na Noruega, recebeu a notícia com ressalvas, e não quis nenhum tipo de comemoração antecipada.
"O importante agora é esperar com tranqüilidade. Até que a FEI divulgue o resultado oficial, eu sou medalha de prata. Subir uma posição seria muito interessante, vamos aguardar. O irlandês pode solicitar a contraprova, que é feita com a mesma amostra de sangue", comentou Pessoa.
Segundo a FEI, o resultado do teste da amostra B só deve ser divulgado em 10 dias. Se também der positivo, o responsável pelo cavalo terá outros 10 dias para explicar a razão do doping. A partir desse momento a entidade irá submeter o caso a um comitê que tomará a decisão sobre a punição final.
Segundo a Federação Internacional, os casos foram remetidos para os seus departamentos legal e veterinário. A demora na divulgação do doping se deve ao procedimento padrão da própria FEI, que demora em média um mês para analisar as amostras das competições.
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