Pessoa vai esperar até 2005 para saber se ganha ouro de Atenas
O Comitê Olímpico Internacional só tomará uma decisão em 2005 sobre se Rodrigo Pessoa ficará ou não com a medalha de ouro do irlandês Cian OŽConnor. O exame antidoping do cavalo de OŽConnor, Waterford Crystal, deu positivo para substâncias proibidas pelo COI.
Caso o irlandês tenha que devolver a medalha, conquistada na prova de saltos individual, o brasileiro Rodrigo Pessoa, medalha de prata na mesma prova, herdará o ouro.
Na terça-feira, OŽConnor afirmou que foi "extra-oficialmente informado" que "traços das substâncias flufenazina e zuclopentixol no sangue do cavalo Waterford Crystal". As drogas, usadas em humanos no tratamento de estados psicóticos, podem ter influenciado no desempenho do animal na competição.
Uma confirmação oficial sobre o resultado dos testes não deve sair antes da próxima semana e, após este passo, um longo processo judicial deverá ter início, e somente após a sua conclusão o COI tomará sua decisão final a respeito do caso.
O comitê executivo do COI irá tratar do assunto em sua última reunião do ano, que será no dia 24 de novembro. O COI foi o responsável pelos exames antidoping de todos os atletas que participaram dos Jogos de Atenas, mas a testagem dos cavalos ficou por conta da Federação Eqüestre Internacional (FEI).
O que diz a FEI
Um porta-voz da FEI disse nesta quarta-feira que ainda não recebeu informações oficiais do laboratório que testou o cavalo de OŽConnor. Assim que receberem os resultados, promete o porta-voz, o subcomitê veterinário da FEI passará a analisar o caso, possivelmente a partir da semana que vem.
Se a FEI considerar que o teste é válido, OŽConnor será chamado para dar explicações por escrito e o caso passará então a ser analisado pelo sub-comitê jurídico da entidade "o mais rápido possível", diz o porta-voz.
De acordo com o veterinário de Waterford Crystal, o cavalo foi tratado com medicamentos psiquiátricos humanos para que pudesse reagir bem a tratamentos em piscinas. "Frações residuais foram encontradas no sangue do meu cavalo. A quantidade não é suficiente para gerar nenhum ganho de performance", defende-se OŽConnor.
O ouro de Cian OŽConnor (direita) pode ir para Rodrigo Pessoa em 2005 |
Na terça-feira, OŽConnor afirmou que foi "extra-oficialmente informado" que "traços das substâncias flufenazina e zuclopentixol no sangue do cavalo Waterford Crystal". As drogas, usadas em humanos no tratamento de estados psicóticos, podem ter influenciado no desempenho do animal na competição.
Uma confirmação oficial sobre o resultado dos testes não deve sair antes da próxima semana e, após este passo, um longo processo judicial deverá ter início, e somente após a sua conclusão o COI tomará sua decisão final a respeito do caso.
O comitê executivo do COI irá tratar do assunto em sua última reunião do ano, que será no dia 24 de novembro. O COI foi o responsável pelos exames antidoping de todos os atletas que participaram dos Jogos de Atenas, mas a testagem dos cavalos ficou por conta da Federação Eqüestre Internacional (FEI).
O que diz a FEI
Um porta-voz da FEI disse nesta quarta-feira que ainda não recebeu informações oficiais do laboratório que testou o cavalo de OŽConnor. Assim que receberem os resultados, promete o porta-voz, o subcomitê veterinário da FEI passará a analisar o caso, possivelmente a partir da semana que vem.
Se a FEI considerar que o teste é válido, OŽConnor será chamado para dar explicações por escrito e o caso passará então a ser analisado pelo sub-comitê jurídico da entidade "o mais rápido possível", diz o porta-voz.
De acordo com o veterinário de Waterford Crystal, o cavalo foi tratado com medicamentos psiquiátricos humanos para que pudesse reagir bem a tratamentos em piscinas. "Frações residuais foram encontradas no sangue do meu cavalo. A quantidade não é suficiente para gerar nenhum ganho de performance", defende-se OŽConnor.
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