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Com VT, Brasil já teve resultado alterado em Barcelona-92

Folhapress<br/> Em São Paulo

28/03/2005 00h00

O Brasil já mudou o resultado de uma disputa olímpica nos bastidores. Não usou o tribunal, mas sim o videoteipe.

O episódio ocorreu nos Jogos de Barcelona, em 1992, e teve como protagonista o nadador Gustavo Borges. Ele chegou ao torneio como um dos favoritos na prova dos 100 m livre -havia triunfado na distância no Pan de Havana, em 1991.

Classificado para a final, Borges nadou o tempo todo entre os primeiros colocados. Ao completar o percurso, levou um susto: o placar eletrônico listava seu nome na oitava e última posição da bateria, com o tempo de 1min02s04.

Os dirigentes brasileiros apelaram, e a organização decidiu assistir ao videoteipe da disputa. Em um primeiro momento, o brasileiro foi declarado quarto colocado, empatado com Matt Biondi (EUA), com 49s53.

Novo protesto. Alguns árbitros disseram que Borges tinha clara vantagem sobre Biondi no momento em que completou os 100 m. Após outra apreciação, saiu o veredicto: o nadador era dono da medalha de prata, com 49s43. Perdera só para o russo Alexander Popov.

Era a primeira incursão ao pódio olímpico de Borges, para o qual regressaria em três oportunidades -duas em Atlanta-1996 e uma em Sydney-2000.

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