Após prata e bronze, Brasil encerra Grand Slam de judô sem novas medalhas

O Brasil conquistou no domingo uma medalha de prata e uma de bronze na disputa do Grand Slam de Tóquio de judô, no Japão. Nesta segunda-feira, no entanto, a equipe não conseguiu novos pódios e encerrou sua participação apenas mantendo os resultados anteriores, totalizando três pódios na competição.

Nas categorias mais pesadas em disputa, as brasileiras tiveram os melhores resultados, mas não avançaram além das quartas de final, terminando na quinta posição.

A jovem Mayra Aguiar, que luta na categoria até 78 kg, venceu a japonesa Asami Hiraoka na sua primeira luta e a canadense Amy Cotton na segunda. Mas, diante da chinesa Xiuli Yang, acabou eliminada por ippon nas quartas de final.

Entre as judocas de mais de 78 kg, Maria Suelen Althaman foi a representante do Brasil. Ela estreou como “bye”, diretamente na segunda rodada, bateu a sul-coreana Ji-Youn Kim, mas em seguida, nas quartas de final, foi derrotada pela cubana Idalys Ortiz, por waza-ari.

Entre os homens, Luciano Correa lutou na categoria até 100 kg, mas venceu só uma vez. Ele bateu o húngaro Balint Farkas na estreia, mas não manteve o bom momento ao duelar com o japonês Ryunosuke Haga, que o bateu por yuko.

Já a categoria acima de 100 kg teve dois representantes, Daniel Hernandes e Rafael Silva, mas ambos não foram longe. Hernandes caiu logo na estreia, contra o holandês Luuk Verbij, por waza-ari. Rafael Silva começou como “bye”, mas também não venceu nenhuma vez, ao ser eliminado por Hiroki Tachiyama, do Japão, por waza-ari.

O Brasil encerrou sua participação com um terceiro lugar no quadro de medalhas, como sempre dominado pelo Japão. Os orientais dominaram a tabela, com oito ouros, seis pratas e seis bronzes, seguidos pela França, que teve só um campeão. O Brasil teve uma prata e dois bronzes.

A melhor participação verde-amarela foi de Tiago Camilo, que só perdeu na final, pela categoria até 90 kg. Os bronzes vieram com Leandro Guilheiro (-81 kg) e Sarah Menezes (-48 kg).