Judoca brasileira recebe suspensão provisória por mesma substância de Cielo
A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) anunciou a suspensão provisória da Taciana Lima nesta sexta-feira. A judoca testou positivo para a furosemida, mesma substância do caso do nadador Cesar Cielo. A atleta brasileira culpa um suplemento que teria sido roubado durante a etapa de São Paulo da Copa do Mundo para justificar o doping.
DEFESA CRITICA NOTIFICAÇÃO E CULPA SUPLEMENTO ROUBADO POR DOPING
A defesa da judoca Taciana Lima, flagrada em antidoping com a presença do diurético furosemida, aponta uma série de imperfeições no processo encaminhado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e culpa um suplemento que teria sido roubado durante a etapa de São Paulo da Copa do Mundo, quando ela testou positivo.
O teste foi realizado em 25 de junho. Em entrevista ao UOL Esporte, a defesa de Taciana apontou uma série de imperfeições no processo encaminhado pela CBJ. O advogado George Daudt Wieck disse que a notificação foi feita por e-mail e não apresenta a concentração de furosemida, além de não ter a assinatura da bioquímica responsável pela análise em laboratório no Canadá.
Mesmo assim, o advogado explicou que enviaria a defesa para a confederação até esta sexta. A CBJ, no entanto, anunciou a suspensão provisória. “Após análise das explicações preliminares e das provas apresentadas pela atleta, a Comissão Médica da Confederação Brasileira de Judô entendeu que estas não eram suficientes para desconstituir o caso de doping”, dizia a nota oficial.
Com esta justificativa, a CBJ aplica a suspensão provisória. Taciana ainda tem a possibilidade de pedir a contraprova no prazo de 14 dias a partir desta sexta-feira. Ainda não há data para julgamento. O nadador Cesar Cielo foi flagrado com a mesma substância e foi apenas advertido pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) em decisão ratificada pela CAS (Corte Arbitral do Esporte) após processo que durou 20 dias.
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