Mundial de judô despacha sobriedade oriental e cai no choro em Paris
Do UOL Esporte
Em São Paulo
26/08/2011 15h03
Em 1999, a brasileira Vânia Ishii foi ouro no Pan-Americano de Winnipeg, comemorou e chorou em cima do tatame. Ao ligar para casa, seu, Chiaki Ishii, o primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, deu uma bronca: “Não pode comemorar assim. Tem que respeitar o adversário”.
A história é simples, mas exemplifica como o judô trata suas tradições. No Mundial de Paris, no entanto, os judocas deram um chega-pra-lá na sobriedade. Comemoraram muito e, principalmente, choraram com as conquistas. Teve até japonesa derramando lágrimas: Aiko Sato, ao bater a brasileira Rafaela Silva na final dos 57kg.