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Shinohara aprova participação em Paris, mas quer mais "qualidade" em Londres-2012

Aline Küller

Em Guarulhos

30/08/2011 10h37

A delegação brasileira de judô voltou do Mundial de judô de Paris, na França, com a sua melhor participação em quantidade de medalhas conquistadas na competição, com a conquista de duas pratas (Leandro Cunha e Rafaela Silva) e três bronzes (Leandro Guilheiro, Sarah Menezes e Mayra Aguiar), além da prata por equipe.

Esses números agradaram o treinador da seleção masculina Luiz Shinohara. “A participação foi muito boa. Vindo uma medalha de ouro faz a diferença, mas o nosso foco principal era o número de medalhas. Nossa preparação são os Jogos Olímpicos. Em termos de medalhas era isso, mas apostávamos em um ou dois ouros”, revelou na chegada da delegação brasileira em Guarulhos, São Paulo, nesta terça-feira.

Porém, para a Londres-2012 Shinohara projeta mais ‘qualidade’ e menos quantidade, o treinador afirma que um ou dois ouros terão um valor maior que o número de medalhas.

Quanto a expectativa criada para a categoria até 90 kg, em que o Brasil conta com Hugo Pessanha e Tiago Camilo, lutando ponto a ponto pela liderança do ranking nacional, Shinohara fez questão de lembrar que não só o Brasil é forte nos médios. “Nós temos o Thiago e o Hugo que são fortes, mas os outros países também, porque é uma categoria que tem atletas mais pesados, porém muito técnicos”, explicou.

Para o técnico da delegação brasileira, a definição das vagas olímpicas acontecerão entre janeiro e fevereiro. “A preparação já vem acontecendo, estamos fazendo com os dois, três atletas com chance de ir para a Olimpíada, mas esse ciclo vai se fechando”.

Ainda nessa semana, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) divulgará os nomes dos atletas convocados para a disputa dos Jogos Pan-Americanos, porém Shinohara não garante os líderes do ranking em Guadalajara. “Mais ou menos isso (os líderes convocados), mas temos que ver, estudar os adversários e decidir o que é melhor”, explicou.