Após bronze com as mulheres, Brasil quer dar troco na "metida" França no judô masculino
Depois do bronze entre as mulheres, no último sábado, no Mundial de judô por equipes, em Salvador, agora o foco é conquistar o mesmo resultado entre os homens, neste domingo. Esse foi o discurso da comissão técnica logo após o pódio das mulheres.
E o rival que eles querem bater é conhecido: a França, país que venceu os brasileiros, em casa, no Mundial do ano passado. A derrota ainda não é esquecida entre a delegação nacional.
“Pela forma que foi o último Mundial, em que perdemos lá dentro, com estádio lotado e torcida contra, pra gente é sempre muito bom dar o troco, dentro do Brasil, dentro da Bahia, com todo esse axé e calor baiano. Isso saindo de um confronto vencedor contra a França. É uma rivalidade sadia, são duas forças do judô mundial”, falou Ney Wilson, coordenador técnico da equipe.
A França não tem com seu time principal. O maior astro do judô mundial, por exemplo, Teddy Riner, não veio. Mas isso não tira a rivalidade do confronto.
Rafael Silva, o Baby, não vai lutar contra seu principal algoz. Mas ainda assim afirma que a maior rivalidade no judô é atualmente entre brasileiros e franceses. Os japoneses, maiores vencedores da história, estão no segundo plano.
“Primeiro a França, e depois o Japão. Quando ganhamos da França tem um gostinho a mais. Francês tem um jeitinho meio metido assim e gostamos de ganhar deles. São duelos sempre equilibrados”, falou.
Três vezes ouro olímpico individual (com Aurélio Miguel, Rogério Sampaio e Sarah Menezes), o Brasil nunca conquistou até 2012 um Mundial por equipes. Antes, foi prata, quatro vezes, e bronze, uma vez, todas entre os homens.
No Mundial por equipes, há duelo entre países em cinco categorias Quem vencer três, elimina o adversário. A competição não existe ainda em Jogos Olímpicos, mas existe a chance de ser incluída no programa para 2016, no Rio.
Bronze entre as mulheres
A seleção brasileira feminina de judô venceu a Mongólia por 5 combates a 0, na repescagem, neste sábado, e ganhou a inédita medalha de bronze no Mundial por equipes, realizado na cidade de Salvador.
Até então, o Brasil só tinha subido ao pódio nesta competição entre os homens, que têm quatro pratas e um bronze. No domingo, será realizada a competição masculina.
Erika Miranda, Ketleyn Quadros e Rafaela Silva venceram os três primeiros combates e já deram a medalha ao Brasil. As três venceram por ippon. Depois, Maria Portela venceu por yuko, enquanto Maria Suelen venceu a última por ippon, quando o duelo já estava liquidado.
Campeã olímpica na categoria até 48 kg, Sarah Menezes lutou na categoria de cima, até 52 kg. Mas só no primeiro duelo, contra o México. Depois, deu lugar a Érika Miranda, que ganhou seus três combates, diante de Japão, Turquia e Mongólia, todos por ippon.
“Tentávamos há muitos anos esta medalha por equipes e agora, finalmente, conseguimos. E o melhor, dentro do Brasil”, falou a lutadora do Piauí.
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