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Derrota e eliminação no Mundial de judô liberam lado "férias" com sol, drinks e piscina para atletas

Lutadora norte-americana Alisha Galles na piscina do Grand Hotel Stella Marris - José Ricardo Leite/UOL
Lutadora norte-americana Alisha Galles na piscina do Grand Hotel Stella Marris Imagem: José Ricardo Leite/UOL

José Ricardo Leite

Do UOL, em Salvador

28/10/2012 06h00

Ser eliminado logo de cara no Mundial de judô por equipes, em Salvador, não é algo tão desagradável para os atletas que estão hospedados no resort onde está sendo realizado a competição, na zona norte da cidade.

Alguns deles estavam comedidos em usar as piscinas e frequentar as praias do hotel enquanto realizavam treinamentos nos dias anteriores da competição. Mas a eliminação precoce nas oitavas de final, ainda na manhã do torneio, já rende o lazer da tarde, sem acompanhar o restante do torneio.

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  • Enquanto competição continuava, equipe inglesa queria curtir seu sol no resort

Algumas das seleções que caíram nas oitavas de final já tiraram o peso da responsabilidade e foram direto matar o calor. Não quiseram nem ver os duelos da parte da tarde, que aconteciam simultaneamente na arena.

“Está tudo tão ótimo aqui Agora não dá pra sair não”, falou a americana Alisha Galles, pela primeira vez na piscina do hotel. “Antes só tinha ficado focada nos treinos. A piscina pode atrapalhar um pouco na musculatura para lutar. Era melhor evitar, mas agora não tem problema”, completou.

Ela estava acompanhada de sua compatriota Hana Carmichael, que preferiu não ser fotografada por já estar até com um drink em mãos. “Agora podemos vir pra cá. Esse é o lado bom da derrota, né?”, brincou. “É tudo muito bonito aqui, e agora sim dá pra aproveitar. Antes era mais complicado, ficamos com a cabeça focada na luta”, continuou.

Os Estados Unidos haviam sido eliminados pela Turquia, logo nas oitavas. Equipe das mais frágeis do Mundial, a Grã-Bretanha mostrou união, pelo menos na hora de ir pra piscina. Quatro das cinco atletas que lutaram já foram para a piscina, e acompanhadas da técnica, Kate Mowey.

“Até estivemos aqui antes, mas muito rápido, não como agora. Foi só para conhecer. A derrota teve esse lado positivo, podemos aproveitar um pouco melhor. Está muito frio na Inglaterra agora. bem diferente disso que estamos encontrando nesse momento”, falou a treinadora.

Questionadas se o domingo também será utilizado para o lazer, desconversaram. “Não, não. Domingo vamos acompanhar as lutas do time masculino”, falou Louise Renicks.

O brasileiro Rafael Silva, o Baby, que compete neste domingo, é um dos que estavam se “policiando” para não cair na água e perder o foco da disputa antes do torneio.

“É um pouco complicado, se prestar atenção na vista, piscina e sol dispersa um pouco. Ainda não fui. Só quarto e tatame.”