Medalhas no Mundial mantém êxtase brasileiro e objetivo de ser maior potência no judô
As medalhas de bronze no Mundial por equipes de judô entre os homens e as mulheres, neste fim de semana, em Salvador, aumentaram ainda mais o êxtase da modalidade para o desejo de virar a maior potência do esporte.
Logo após as quatro medalhas individuais (uma de ouro e três de bronze) nos Jogos de Londres, Ney Wilson, coordenador técnico da equipe brasileira, já havia anunciado seu objetivo. “Vamos trabalhar em uma Olimpíada dentro de casa e trabalhar não só por um bom resultado, mas para ser a maior potência do judô mundial.”
Com o ciclo de 2012 fechado e as duas medalhas por equipes, a previsão não foi diferente.
“A gente fecha esse ano quebrando vários recordes. Começou com o Pan-Americano, com 14 medalhas e dez de ouros, melhor resultado de um campeonato desse na história. Fomos pra Olimpíada com objetivo de quadro medalhas e um ouro, e conseguímos. E, finalmente, viemos pra cá com dois objetivos: colocar feminino no pódio e manter o masculino no pódio”, falou.
“Hoje o Brasil está entre os cinco melhores do mundo. Nosso objetivo é passar para os três primeiros e chegar ao topo do mundo. E vamos trabalhar com bastante força para fazer história aqui no Rio”, continuou.
O Mundial por equipes não é uma competição que faz parte do programa olímpico. Ela é disputada desde 1994, mas como uma competição alternativa e paralela, em que muitos dos principais atletas optam por não participar.
Mas ela pode ser incluída para 2016, o que faz com que o país já se prepare para isso. “É importante porque existe chance de equipes entrar pra Olimpíada e ver quais atletas se adaptam melhor a ela. Então temos que ver os dois lados. Atletas que vão bem no individual e equipes. É um processo novo que temos que reavaliar.”
As principais estrelas brasileiras presentes no Mundial aprovam a forma de disputa, com mais adrenalina. “Eu gosto, tem seus amigos te ajudando e acaba dependendo dos amigos. É bom, a equipe tem que ficar unida e com energia boa pra trazer bom resultado. Nem sempre a parte melhor técnica ganha, mas o time mais unido”, afirmou Rafael Silva, o Baby, bronze em Londres.
“É bem diferente, eu gosto. É bem legal, e a união pelo grupo prevalece”, disse Sarah Menezes, ouro na Olimpíada.
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