Geração "fominha" adia renovação da equipe masculina no Mundial
BRASIL NO MUNDIAL DE 2009 | |||||||
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Tiago Camilo segue na seleção, mas em uma nova categoria | |||||||
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KETLEYN VOLTA A COMPETIR | |||||||
JUDOCAS FAZEM ANTIDOPING | |||||||
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"Ninguém aqui quer perder a vaga. Todos são fominhas mesmo", comentou o pesado Daniel Hernandes, que partirá para seu quinto Mundial. O judoca, porém, competirá pela segunda vez na categoria +100 Kg. Nas outras três, lutou na Absoluto.
As únicas caras novas da seleção brasileira serão o meio-leve Leandro Cunha e o meio-médio Nacif Elias. Os dois, porém, se aproveitaram de lacunas deixadas pelos atuais medalhistas de ouro. No meio-leve, o bicampeão mundial João Derly teve que abrir mão de disputar a competição em Roterdã, por causa de uma lesão. Já Tiago Camilo, detentor do título no meio-médio, decidiu mudar de categoria e lutará no médio.
BRASIL NO MUNDIAL DE 2007 | ||||||||
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Além do bom desempenho dos atuais membros da equipe, outro motivo para a ausência de caras novas na seleção masculina pode estar fora dos tatames. Atleta da delegação com o maior número de participações em Mundiais, Daniel Hernandes acredita que a nova geração não apresenta a mesma "fome" de espaço que os veteranos.
"Hoje tem esse fenômeno de computador, videogame", comentou Hernandes. "O pessoal acaba não tendo a mesma força de vontade que a minha geração teve, de sofrer um pouco mais, de penar para viajar, de ter que fazer rifa. Hoje, eles pegam tudo muito mais acomodado. Tenho mais disposição do que a molecada de 18 e 19 anos".
BRASIL NO MUNDIAL DE 2005 | ||||||||
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"Subir de categoria seria abrir mão da vaga na seleção e começar tudo de novo no meio-leve", disse Lourenço. "É um sacrifício grande que venho enfrentando há anos, mas por enquanto estou focado na competição e verei até quando vou agüentar ficar nessa categoria. Espero que seja até terminar esse ciclo olímpico. É claro que os mais novos estão aí para conseguir a vaga, mas estou aqui para defender".
A delegação brasileira que disputará o Mundial de Roterdã terá a missão de manter a sequência de bons resultados conquistados pelo país. Na última edição do torneio, disputada no Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil obteve seu melhor desempenho na história da competição. Somente no masculino, foram três medalhas de ouro e uma de bronze, o que garantiu o segundo lugar na classificação geral.
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