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Shogun se despede de 2018 com futuro incerto e critica Jon Jones

Maurício Shogun tem mais três lutas em seu contrato com o UFC Imagem: Matthew Stockman/Getty Images

Gustavo Setti

Do UOL, em São Paulo

01/12/2018 11h00

Maurício Shogun entra no octógono neste sábado (1º) para enfrentar o australiano Tyson Pedro no UFC Adelaide, na Austrália. O duelo é o antepenúltimo do contrato do peso meio-pesado com a organização, e ele já decidiu que quer dar uma pausa após o término do vínculo, mas ainda não pensa em se aposentar.

Depois desta luta, o brasileiro terá mais dois confrontos para fazer e já vinha dizendo que planeja conversar com a família. O lutador de 37 anos fez apenas um combate por ano em 2015, 2016 e 2017, mas agora irá para a segunda aparição em 2018, o que foi um pedido dele.

"Vou pensar com calma, mas meu objetivo hoje é acabar esse contrato. Vou voltar normal, continuar lutando, mas em um ritmo mais pausado. Eu encaro toda luta como se fosse a última da minha carreira, não sei dizer quantas mais vou fazer, mais três, quatro, meu corpo que vai dizer, meu empresário também, mas a hora de parar eu não sei", afirmou em entrevista ao UOL Esporte.

Shogun vinha de três vitórias seguidas, mas foi nocauteado por Anthony Smith em julho deste ano e viu a chance de voltar a disputar o cinturão da categoria diminuir. Agora, ele enfrentará um lutador 10 anos mais novo, mas não se preocupa com a diferença de idade.

"Eu fiz um camp bom, treinei bastante, foi tudo perfeito. Espero dar o melhor e conseguir a vitória, espero a melhor volta por cima. Eu estava vindo bem, aconteceu a derrota, mas espero voltar e retribuir os fãs", disse o lutador.

"Eu comecei muito cedo no MMA, eu era o mais novo da galera. Desde 2004, 2005, eu era um dos melhores e sempre era o mais novo contra os mais velhos. Hoje, mudou o cenário, porque já luto há 16, 17 anos, mas a diferença de idade não muda, só quem está mais centrado, mais focado e mais calmo", acrescentou.

Ex-campeão dos meio-pesados, Shogun também reagiu à última polêmica de Jon Jones, que admitiu usar drogas de vez em quando. Em 2011, o brasileiro perdeu o cinturão do UFC justamente para o norte-americano, que vem colecionando episódios como acidentes, brigas e até prisão nos últimos anos.

"Cada um é cada um, é livre para fazer o que quer, mas eu não acho legal falar que usa droga, porque tem pessoas que se espelham nele, muitas crianças. Tem que ser sempre um exemplo", finalizou Shogun.

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