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Ucranianos campeões mundiais de boxe se juntam à luta armada contra invasão

O lutador Vasiliy Lomachenko (e) se juntou às tropas ucranianas - Reprodução/Facebook Vasiliy Lomachenko
O lutador Vasiliy Lomachenko (e) se juntou às tropas ucranianas Imagem: Reprodução/Facebook Vasiliy Lomachenko

Colaboração para o UOL, em Maceió

28/02/2022 11h13

O bicampeão olímpico ucraniano Vasiliy Lomachenko, 34, anunciou em sua página nas redes sociais que estava se juntando à luta armada contra a invasão da Rússia. De acordo com a imprensa internacional, ele estava na Grécia quando houve o começo da invasão, mas pegou um avião até a Romênia e depois seguiu por terra para entrar em seu país.

Em seu post, Lomachenko escreveu: "O Batalhão de Defesa Territorial Belgorod-Dnestrovsky foi formado e armado. Na defesa territorial, o pugilista Vasily Lomachenko com o prefeito Vitaly Grazhdan".

Essa mesma atitude também foi tomada pelo boxeador Oleksandr Usyk, 35, que estava em Londres. Ele havia vencido o britânico Anthony Joshua em setembro, sendo campeão mundial em duas categorias, e decidiu ir ao país assim que a invasão começou. Nas redes sociais, ele havia sido criticado antes de tomar a atitude, mas ele rebateu os comentários.

"Querida Ucrânia e queridos ucranianos, alguns escreveram sobre minha fuga. Não é verdade. Fiz uma viagem de trabalho e agora estou de volta. Estou em casa. Amigos, precisamos nos unir e superar isso, porque estamos diante de dificuldades excepcionais. Estou muito emocionado e muito preocupado com meu país e nosso povo. Amigos, devemos parar esta guerra e devemos fazê-lo juntos", disse ele em um vídeo postado nas redes sociais.

Além deles, o ex-campeão e prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, de 50 anos, também se dispôs a estar na linha de frente.