Cigano lamenta doença de Brock e vê exposição diminuir sem enfrentar o astro

A saída de Brock Lesnar do card do UFC 131 não foi vista com grande entusiasmo por Júnior Cigano dos Santos. Em entrevista ao UOL Esporte, o catarinense lamentou a doença do rival e a queda de visibilidade da luta sem a presença do astro norte-americano. Apesar disso, o brasileiro projeta um combate bastante emocionante contra seu novo adversário, Shane Carwin, no dia 11 de junho em Vancouver (Canadá).

“Essa notícia me deixou muito triste por ele”, afirmou. “A luta seria melhor contra o Brock, pois ele é um atleta com mais imagem, campeão de pay-per-view. Ele vende muito e seria interessante para mim. Mas não fico escolhendo contra quem lutar”, completou.

A saída de Brock Lesnar foi anunciada na última quinta-feira à noite pelo presidente do UFC e pelo próprio lutador. O ex-campeão ficará fora por tempo indeterminado até se recuperar completamente de uma diverticulite (espécie de hérnia intestinal).

Cigano recebeu a notícia no mesmo dia em que o afastamento do Brock foi anunciado. Os dois protagonizaram a 13ª temporada do reality show The Ultimate Fighter, atualmente em exibição nos Estados Unidos.

Porém, como está longe do octógono desde agosto do ano passado, Cigano aceitou o desafio contra Shane Carwin no mesmo instante em que foi procurado pelos dirigentes do UFC. Ele tentará sua sétima vitória consecutiva na franquia.

“Falaram comigo na quinta. O mais importante é que mantiveram minha luta para o dia 11 de junho. Não importa o adversário e sim que não vou ficar mais parado. O Carwin é um atleta com soco muito potente e vai querer a trocação. Mas também sou muito perigoso na parte em pé e vou buscar o nocaute. Confio no meu boxe”, concluiu o catarinense treinado por Luis Dórea, mentor de Acelino Freitas, o Popó

Com 12 vitórias no primeiro round e apenas uma derrota, Shane Carwin também lamentou a doença de Brock e desejou melhoras ao antigo rival. Em seu site oficial, o norte-americano elogiou Cigano, mas mostrou confiança para derrotar o brasileiro.

“O Junior é uma luta séria e não é o tipo de combate que se aceita com apenas 30 dias de antecedência. Mas tenho um sonho a seguir e não tenho muito tempo para persegui-lo”, destacou Carwin, lembrando que o vencedor do duelo terá uma chance de disputar o cinturão da categoria diante do campeão Cain Velásquez.

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