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Improvisado no UFC 133, Tito usa exemplo de veteranos para sonhar com título

Tito Ortiz comemora primeira vitória em cinco anos, diante de Ryan Bader, no UFC 132 - Getty Images
Tito Ortiz comemora primeira vitória em cinco anos, diante de Ryan Bader, no UFC 132 Imagem: Getty Images

Do UOL Esporte

Em São Paulo

29/07/2011 07h00

Há um mês, Tito Ortiz era um astro desacreditado pelos fãs de MMA, afinal, em cinco anos não conquistara sequer uma vitória. Mas seu status mudou, e rapidamente. O norte-americano venceu Ryan Bader no primeiro round no UFC 132 e já está pronto para voltar ao octógono, no UFC 133.

RASHAD EVANS PROVOCA JON JONES

Além de Ortiz, Rashad Evans também participou de uma conferência de imprensa na quinta-feira. E, questionado sobre o atual campeão de seu peso, o meio-pesado Jon Jones, utilizou poucas palavras, mas deixou claro seu ponto. 'Eu não gosto de Jon Jones. E é só o que vou dizer sobre isso', afirmou o ex-campeão, que perdeu seu título para o brasileiro Lyoto Machida, no UFC 108. Sobre a segunda luta com Ortiz, ele disse que desta vez quer deixar claro quem é o melhor. 'Me senti mal com aquela minha performance por anos. É o tipo de combate que você quer repetir.'

Mesmo improvisado no card devido a lesão de um dos participantes, o ex-campeão mostra confiança para enfrentar Rashad Evans e usa o exemplo de dois veteranos para mostrar que ainda pode voltar a deter um cinturão do UFC.

“Olhe para [Chuck] Lidell. Olhe para [Randy] Couture. Eles foram campeões aos 36. Por que eu não seria? Só por causa de umas derrotas e empates?”, questionou Tito, que entrou no UFC 133 para o lugar de Phil Davis, depois de a vaga ter sido oferecida também a Lyoto Machida.

“Vou ter de lutar com meu coração e minha alma”, disse o lutador, sobre o prazo apertado, salientando.“Quando eu faço isso, eu costumo sair do octógono com a mão levantada.”

Tito Ortiz fará seu segundo combate contra Rashad Evans. No primeiro encontro, em julho de 2007, eles ficaram no empate, durante o UFC 73.

Sobre a última vitória, sobre Bader, com uma guilhotina, Ortiz filosofou para tentar explicar seu sentimento, após cinco anos sem vencer: “foi como se eu fosse um animal, tendo sua primeira refeição depois de um longo inverno”. Certo é que o norte-americano quer completar um “banquete” ao enfrentar Evans, no próximo dia 6.