Rival de Aldo ignora vaias dos brasileiros: 'podem gritar, não entendo português'
Ainda que José Aldo tenha assinado com o Flamengo para lutar o UFC 142, neste sábado, a torcida brasileira – mesmo a de rivais como os vascaínos – deve apoiar o lutador em peso na HSBC Arena, como se viu na edição de agosto do evento de MMA. Mas, mesmo sabendo que aguentará vaias e gritos da torcida, o desafiante Chad Mendes disse não se importar.
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“Eu sei que vou ganhar algumas vaias, pois aqui é o quintal de Aldo e ele é o campeão. Mas não ligo, eu não falo português, não entendo o que dizem. Vou estar na minha ‘bolha’ e apenas lutar”, disse o norte-americano, invicto em sua carreira no MMA. Pela primeira vez ele tem a chance de lutar o UFC.
Apesar de não entender, Mendes sofreu com a torcida pela primeira vez no treino aberto, com os primeiros gritos de “uh, vai morrer”, que tanto foram ouvidos em agosto, nas lutas de Maurício Shogun, Rodrigo Minotauro e Anderson Silva.
Mendes afirmou que assiste às lutas de Aldo desde que o brasileiro começou sua explosiva ascensão, e que já naquela época sonhava em lutar contra o brasileiro. O dia veio, e ainda com a disputa do título.
“É minha maior luta, mas trato como qualquer outra. Tenho como objetivo o cinturão, então é só o que importa”, disse ele, que se derreteu em elogios ao Brasil. “Está sendo uma ótima experiência. O treino aberto foi a coisa mais legal que fiz, na praia, com o sol e os fãs. Eu adorei e vou me lembrar para sempre.”
Anthony Johnson, o outro norte-americano que está entre as estrelas da noitada, encarando Vitor Belfort, também falou bem do Rio antes de ir para o octógono. “Adoro este pais, só tenho de agradecer. Quanto à luta, vou fazer o que faço. Estou faminto pela vitória e, respeito Vitor, mas não o temo”, afirmou.
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