UFC autoriza replay instantâneo, mas mantém derrota polêmica de Erick Silva
Um comunicado divulgado na quinta-feira pelo vice-presidente de assuntos governamentais e regulatórios do UFC, Marc Ratner, ratificou a decisão do árbitro brasileiro Mario Yamasaki, que desclassificou o brasileiro Erick Silva no combate contra Carlo Prater no último UFC Rio. Por outro lado, atendendo ao desejo de Dana White, o uso do replay instantâneo durante as lutas foi autorizado.
Erick Silva parecia ter vencido a luta depois de derrubar Carlo Prater com uma joelhada, mas uma sequência de golpes supostamente ilegais na região da nuca fez Yamasaki anunciar a sua desclassificação. A decisão revoltou o público e também o presidente Dana White, que pediu o uso do replay instantâneo, como acontece na NFL.
O pedido de Dana foi atendido, segundo o comunicado: “Recentemente, a Zuffa [grupo proprietário do UFC] decidiu implementar o uso de replay instantâneo em todos os eventos internacionais que são autorregulados, e incentiva todos os reguladores a eficácia do replay instantâneo no esporte”, afirmou Marc Ratner.
No entanto, a desclassificação de Erick Silva foi mantida: “Apesar de o replay instantâneo não ter revertido a decisão na luta Erick-Prater, acreditamos que poderá ser valioso para árbitros e para o esporte no futuro", completou o comunicado.
“Baseado nas advertências verbais do árbitro e na sua determinação de que os golpes foram intencionais e ilegais, esse não é o tipo de decisão que pode ser revista. Portanto, a decisão será mantida”, continuou o vice-presidente de assuntos governamentais e regulatórios do UFC.
A equipe de Erick Silva esperava que, ao menos, o UFC considerasse o resultado no cartel como "no contest" (sem resultado). Mas a desclassificação fez com que o lutador capixaba somasse a sua segunda derrota na carreira.
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