Zumbi Coreano fatura 'bolada' e diz que provou merecer luta pelo cinturão de Aldo
Chang Sung Jung foi o destaque da noite na edição do UFC realizada nesta terça-feira, em Fairfax (EUA). Apelidado de Zumbi Coreano, o lutador fez uma grande apresentação e finalizou Dustin Poirier, faturando dois bônus dados pela organização. De quebra, colocou-se como próximo desafiante ao cinturão dos penas, que hoje pertence a José Aldo - o brasileiro defende o título contra Erik Koch em julho.
“Em meu último combate (nocaute em sete segundos sobre Mark Hominick), tive sorte. Mas desta vez acho que provei que mereço uma luta pelo cinturão. Se fosse por pontos, não estaria aqui dizendo isso, mas após a finalização acho que consegui mostrar”, afirmou o coreano, após o triunfo no quarto assalto, seu terceiro seguido no Ultimate.
Com a vitória, Jung faturou dois bônus de US$ 40 mil (cerca de R$ 80 mil): melhor luta da noite e melhor finalização do evento desta terça.
Mesmo antes do combate, o UFC já havia cogitado colocar o vencedor deste confronto como desafiante de José Aldo. No entanto, por falta de tempo hábil para o UFC 149, em julho, Erik Koch foi escolhido como rival. Segundo o site norte-americano Yahoo, o presidente Dana White confirmou que Jung será o próximo a lutar pelo título dos penas.
Sobre o combate, o Zumbi Coreano afirmou que encontrou um rival duro, como esperava, e que um problema no joelho o atrapalhou. “Não me senti cansado. Mas em um momento no segundo ou no terceiro round eu machuquei meu joelho e tive de diminuir a velocidade”, explicou.
Jung aproveitou também para fazer um lobby pela realização de mais edições do Ultimate na Ásia. O evento retornou ao Japão em fevereiro, após longo hiato, e há planos de uma noitada de lutas na China ainda este ano.
“Ouvi falar que devem levar o UFC para Macau em novembro. Se fossem para a Coreia, com certeza levariam muita excitação”, disse ele, que pontuou. “É sempre muito difícil para os asiáticos viajarem e se adaptarem ao fuso horário e à comida na hora da preparação. É duro vencer estes obstáculos. Temos lutadores bons lá, até melhores que eu. Se o UFC quer atingir maiores audiências, não pode ignorar os asiáticos.”
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