Torcida mineira anima cúpula do UFC, mas é cornetada por excesso de vaias
O ginásio Mineirinho recebeu mais de 16 mil pessoas na noite de sábado para o UFC 147, número que foi anunciado pela organização como um recorde de público para eventos realizados no Brasil. E a torcida de Belo Horizonte fez questão de deixar a sua marca. Ao mesmo tempo em que empolgou ao participar das lutas com muita vibração, causou um certo desconforto devido ao excesso de vaias.
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“Essa foi uma das plateias mais barulhentas que eu já vi. Mas a torcida vaiou muito, se mostrava frustrada quando não havia ação”, observou o presidente para o desenvolvimento internacional do UFC, Marshall Zelaznik, na coletiva após o evento.
“Eles vibravam a cada queda, mas enquanto em outras partes do mundo o público fica quieto durante a luta de chão, aqui eles vaiam o jiu jitsu. Mas não posso deixar de dizer que o sucesso do evento nesse tipo de arena abre muitas portas para realizar outras edições no Brasil”, completou Marshall.
Já o presidente Dana White se manifestou pelo Twitter, mostrando-se impressionado com a animação dos mineiros. “Se você é fã de UFC, então precisa passar pela experiência de ver uma luta no Brasil”, escreveu.
Afinal, as vaias se limitaram aos momentos de pouca ação no octógono e a alguns personagens específicos, como os lutadores estrangeiros ou Vitor Belfort, que criou mágoa com a torcida mineira devido à desistência por lesão do combate principal contra Wanderlei Silva.
Quando Befort aparecia no telão do Mineirinho, era vaiado com todas as forças. Também houve manifestação contrária no anúncio do empate da luta de abertura entre Felipe Sertanejo e Miltinho Vieira, além de vaias ao combate decepcionante entre Godofredo Pepey e Rony Jason pela final dos penas do TUF Brasil.
Mas os mineiros também souberam fazer muita festa. Aplaudiram de pé ao final do combate entre Cezar Mutante e Serginho Moraes na final dos médios do TUF, e reconheceram o mérito de Rich Franklin, também muito aplaudido mesmo depois de “estragar a festa” ao derrotar o anfitrião Wanderlei Silva.
O público também deu show no intervalo entre o card preliminar e o principal, fazendo uma ola que percorreu todo o ginásio ininterruptamente por cerca de três minutos. E, na hora do famoso “It`s Time” de Bruce Buffer, gritou junto o bordão do locutor e contagiou a arena antes do combate principal entre Wanderlei e Franklin. Não à toa, Dana agradeceu ao Brasil em seu Twitter: “A melhor plateia do planeta!”.
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