Cancelamento do UFC 151 adia luta de brasileiro pela 2ª vez: 'fui o mais prejudicado'

O cancelamento do UFC 151, que aconteceria no dia 1 de setembro em Las Vegas, não prejudicou apenas os negócios ou a disputa pelo cinturão dos meio-pesados, com o campeão Jon Jones ficando sem rival devido à lesão de Dan Henderson. Mais de uma dezena de lutadores ficou sem luta, e entre eles o brasileiro Thiago Tavares. Para piorar, ele vê seu próximo combate ser mudado pela segunda vez e ainda aguarda a confirmação de uma nova data.

O catarinense, que vem de duas vitórias nas edições do UFC realizadas no Rio de Janeiro, realizou nesta quinta-feira seu último sparring para enfrentar Dennis Hallman. Depois de treinar, no entanto, descobriu por meio do Twitter a desagradável notícia dada em uma coletiva de imprensa convocada às pressas pelo presidente Dana White.

“Realmente é uma experiência nova, nunca passei por isso. É claro que não estou feliz, mas também não há nada que possa fazer”, lamentou o peso leve.

O grande problema é que sua luta inicialmente aconteceria no começo de agosto, no UFC 150. O compromisso foi remarcado para o UFC 151, e agora ele terá de esperar pelo menos mais cerca de um mês.

O Ultimate já avisou oficialmente o lutador do cancelamento, por email, mas ainda não confirmou  se ele integrará o card do UFC 152, em 22 de setembro - este é o novo evento da luta de Jon Jones, agora contra Lyoto Machida.

“Eu fui, entre aspas, o mais prejudicado, porque já tinham adiado minha luta uma vez. Mas não tem como remediar, vai ser pior para meu adversário. Estou no auge da minha carreira, física e tecnicamente e cada semana a mais que treinar estarei ainda melhor”, afirmou o brasileiro, que terá de readequar sua alimentação e o ritmo de treinamentos para uma nova data.

O outro brasileiro que se deu mal com o cancelamento foi John Lineker, peso mosca que enfrentaria Yasuhiro Urushitani e tenta sua primeira vitória no UFC, após estrear com revés contra Louis Gaudinot.