Cigano treina no Corinthians e prevê emoção em dezembro com UFC e Mundial

O fim do ano será agitado para o Corinthians. No mês de dezembro, os torcedores terão que dividir sua torcida entre o Mundial de Clubes, no Japão, e o UFC 155, em Las Vegas, que terá Júnior Cigano na defesa o cinturão dos pesos pesados. O lutador do clube prevê um período de muita emoção.

As competições não acontecerão simultaneamente. O torneio da Fifa ocorre entre os dias 6 e 16 do último mês do ano, enquanto Cigano enfrenta Cain Velasquez, no dia 29, no evento que encerra o ano na modalidade.

“Vai ser bastante emoção para um mês só. A gente espera que tanto o Corinthians quanto eu sejamos vencedores em nossos desafios. Minha luta vai ser no dia 29 de dezembro. É o último evento do ano, na virada do ano, então é uma luta que chama bastante atenção. É bom porque muita gente assiste e o pessoal está de férias”, disse o lutador.

Em agosto deste ano, Cigano foi anunciado como atleta do Corinthians por um ano. Além de utilizar a marca em seu uniforme, o lutador também realizaria parte de seus treinos para as próximas lutas na academia do Timão.

O atleta afirma que ficará apenas um mês em São Paulo e a fase final de preparação será feita em Salvador. Ele também acredita que não trabalhará com Anderson Silva.

“Em outubro vou vir para cá fazer a primeira parte. Na última, vou voltar para Salvador e termino lá. Devo ficar em São Paulo por um mês ou um mês e meio”, disse. “Cada um faz o treino que acha melhor para si. O Anderson tem o treino dele, e eu tenho o meu”, finalizou.

Anderson Silva entrará no octógono contra o americano Stephan Bonnar no UFC Rio 3, marcado para 13 de outubro na capital carioca. Depois de o maior ícone do MMA atualmente e de José Aldo conquistarem títulos mundiais no país, Cigano também quer ter sua chance de se apresentar para seus conterrâneos.

Ele afirma que não houve qualquer conversa para que participasse do próximo evento no Rio de Janeiro, mas já pediu ao presidente do UFC, Dana White, uma chance de lutar em terras tupiniquins.

“Já falei sobre a minha vontade de lutar e defender o cinturão, espero que isso aconteça. Sei que cedo ou tarde vai acontecer para mim, vai ser gratificante voltar a lutar no meu país, onde minha carreira começou”.