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Werdum recorda 'surra' que levou do ídolo Minotauro e vê TUF como degrau para título

Fabrício Werdum duela com Minotauro como técnico da 2ª edição do TUF Brasil  - Marcus Desimoni/UOL
Fabrício Werdum duela com Minotauro como técnico da 2ª edição do TUF Brasil Imagem: Marcus Desimoni/UOL

Maurício Dehò

Do UOL, em São Paulo

08/11/2012 15h59

O UFC revelou na última semana a dupla de técnicos que vai duelar na segunda edição do TUF Brasil, com os experientes Fabrício Werdum e Rodrigo Minotauro capitaneando o reality show. A dupla terá, na verdade um reencontro, depois de Minotauro ter vencido o compatriota em 2006, pelo Pride. O gaúcho admitiu que até hoje tem o baiano como ídolo em sua carreira, mas vê a revanche como chance de mostrar sua evolução de um lutador de jiu-jítsu para um mais completo, de MMA, e um passo fundamental para disputar o cinturão.

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Em teleconferência realizada nesta quarta-feira, com ambos os treinadores do reality, Werdum relembrou o duelo entre eles e foi mais além, contando que foi um grande fã do peso pesado antes mesmo de começar no MMA.

“Eu me espelhava muito no Minotauro. E isso continua até hoje, pela superação que ele tem, pela forma que ele superou suas lesões. Naquela época, antes de entrar no Pride, eu me espelhava muito no Minotauro, pelo jiu-jítsu e no Wanderlei pela agressividade. Eu era faixa branca e dizia a meus amigos que ia chegar lá, mas a galeria ria da minha cara. Hoje tenho muito orgulho de estar entre os melhores do mundo, e ele teve uma parte grande de para eu chegar onde cheguei”, afirmou Werdum.

Sobre a luta deles no Pride, em que perdeu por pontos, Fabrício não teve meias palavras: “eu tomei uma surra, tomei um pau dele. Ele mostrou que tinha mais experiência. Hoje evolui muito em pé, antes eu era só um lutador de jiu-jítsu. Hoje eu mudei muito, não sou mais aquele leigo da época”.

O gaúcho admitiu ter se surpreendido com o chamado do UFC para ser técnico do TUF. Rumores indicavam os nomes de Maurício Shogun e Lyoto Machida como favoritos, mas, quando ele veio ao Brasil assistir ao UFC Rio 3, começou a ouvir rumores de sua participação. Na volta aos EUA, teve confirmado o convite, para o que considera um dos momentos mais importantes de sua carreira.

“Tenho certeza de que tenho de ganhar essa luta para cumprir o meu sonho de lutar pelo cinturão. 2013 será um grande ano para mim”, disse o gaúcho, que vem de boas vitórias contra Roy Nelson e Mike Russow, em fevereiro e junho deste ano, respectivamente.