Shogun se defende após recusar Jones e espera batalha na trocação contra sueco
Maurício Dehò
Do UOL, em São Paulo
27/11/2012 18h13
O curitibano Maurício Shogun chegou a estar nas cabeças na briga para retomar o cinturão dos meio-pesados do UFC. Mas em duas oportunidades deixou a chance passar, uma delas ao se recusar a substituir Dan Henderson contra Jon Jones no UFC 151. Nesta terça, ele voltou ao assunto ao comentar sua preparação para o duelo de 8 de dezembro contra Alexander Gustafsson e disse que, se tivesse seis semanas de treino, enfrentaria o atual campeão Jones.
Shogun, como Lyoto Machida, negou-se a enfrentar Jones com pouco tempo de preparação, e ambos acabaram vendo Chael Sonnen passar à frente na fila - com direito a ser técnico do TUF ao lado do campeão.
LEIA MAIS
- Gegard Mousasi revela negociação com o UFC e desejo de enfrentar Shogun
- Preparador promete treino diferenciado e Shogun "no gás" contra Gustafsson
- Ex-campeão do Strikeforce, Nick Diaz cogita encarar Anderson se GSP recusar luta
- De Hélio Gracie a Anderson Silva, confronte as lendas do MMA no 'duelo de cartas'
“Eu não tinha tempo para me preparar para aquela luta. Agora eu pude treinar certinho, com o tempo perfeito, porque sabia há muito tempo que enfrentaria Gustafsson. Se fossem seis semanas, eu aceitaria enfrentar Jones, mas, com apenas duas, não pude”, explicou o brasileiro, que perdeu seu cinturão justamente para o norte-americano, em 2011.
Agora contra o sueco, que virou sensação por sua boa série de vitórias, Shogun tenta deixar de lado a luta pelo título, até porque o duelo Lyoto x Dan Henderson é favorito para definir o próximo desafiante.
“Eu acho que o cinturão é consequência do meu trabalho. Agora, estou pensando apenas no Gustafsson”, limitou-se a dizer Shogun, que prevê um duelo com ênfase na luta em pé.
“Eu treinei duro, preparei meu boxe, o wrestling, muay thai e jiu-jítsu. Tentei estar bem em tudo, e estou pronto. Nós dois somos atletas bons na trocação, e acho que será uma grande luta”, concluiu.