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Dana minimiza problemas com patrocínio e diz que isso não afeta negócios do UFC com SP

Vitor Belfort nocauteou Michael Bisping na luta principal do UFC SP - AP Photo/Andre Penner
Vitor Belfort nocauteou Michael Bisping na luta principal do UFC SP Imagem: AP Photo/Andre Penner

Jorge Corrêa

Do UOL, em Las Vegas (EUA)

01/02/2013 13h00

Na última quarta-feira, a Justiça de São Paulo anunciou que acatou a denúncia feita pelo Ministério Público e, de forma liminar, impediu a Prefeitura da capital paulista de pagar um patrocínio de R$ 2,5 milhões ao UFC pelo evento feito há duas semanas no ginásio do Ibirapuera. Mas nem toda essa confusão diminuiu a vontade do UFC para com a cidade.

Para Dana White, isso não passa de um contratempo. São Paulo e o Brasil seguem em alta dentro do UFC. "O potencial do Brasil continua incrível. Lorenzo [Fetitta, dono do UFC] vai passar muito tempo por lá esse ano, ele já está até aprendendo algumas palavras em português", brincou.

O UOL Esporte apurou que, do valor de R$ 2,5 milhões prometido do final do ano passado pela antiga gestão de Gilberto Kassab na Prefeitura de São Paulo, os atuais mandatários fizeram um novo acordo com o UFC e prometeram pagar R$ 700 mil. Mesmo assim, esse valor ainda não foi pago e agora, com essa liminar, esse repasse segue suspenso.

O presidente do UFC disse que não vê problemas em trabalhar diretamente com governos, como foi o caso desse evento. "Estamos nos EUA há 13 anos e ainda temos problemas. Sempre que vamos para novos países acontece algo assim, é normal. Faz parte do negócio. Estamos lidando com governos desde o primeiro dia de trabalho aqui, não apenas nos Estados Unidos."

"O lado financeiro no Brasil é o melhor possível, a economia lá está ótima. O esporte nesse momento está crescendo de uma maneira incrível. É um monstro inacreditável", completou.

Para exemplificar sua tranquilidade em relação ao caso, Dana lembrou que coisas muito piores já aconteceram com o UFC, mas o público e a imprensa nunca nem chegaram a saber. "O que vocês não sabem é que temos histórias ao redor de todo o mundo que não chegaram à imprensa, eventos que quase foram cancelados um dia antes de levarmos ao ar com pay-per-view vendido."