Topo

MMA


"Destruí Anderson e vou passar por cima de Jon Jones", provoca Sonnen

Chael Sonnen faz pose durante treino aberto para o UFC 148 - Rafael Krieger/UOL
Chael Sonnen faz pose durante treino aberto para o UFC 148 Imagem: Rafael Krieger/UOL

Do UOL, em São Paulo

22/03/2013 08h26

O UFC divulgou em seu site oficial um trecho da entrevista de Chael Sonnen feita para promover sua luta contra Jon Jones no UFC 159, válida pelo cinturão dos meio-pesados. O “Gângster Americano” citou a sua atuação no primeiro duelo contra Anderson Silva para dizer que pode acabar com o atual campeão na hora que quiser.

“Eu destruí Anderson, e vou passar por cima do Jon. Quando o homem de terno sair do ringue e o cara de dreadlocks disser para lutar, eu vou atravessar o ringue e deixá-lo com a bunda no chão, como fiz com o resto”, declarou Sonnen, fazendo referência ao locutor Bruce Buffer e ao árbitro Herb Dean.

Sonnen vem de derrota para Anderson Silva na revanche do UFC 148, quando foi nocauteado no segundo round. No primeiro duelo contra o brasileiro, o norte-americano dominou cinco rounds, mas acabou sendo finalizado nos últimos instantes do combate. Após a derrota, ele decidiu subir para os meio-pesados e desafiar Jon Jones.

Como técnico do reality show The Ultimate Fighter, Sonnen tem sido mais cordial com Jones. Mas o desafiante fez questão de lembrar que “houve um motivo” para o campeão ter recusado lutar contra ele na primeira vez, quando Dan Henderson se lesionou e o UFC 151 acabou sendo cancelado.

“Quando trabalhei com Jon como técnico, minha opinião sobre ele mudou quase instantaneamente. Fiquei impressionado com a sua seriedade. Ele é um cara bom, sólido e completo. Ao mesmo tempo, ele nunca enfrentou um gângster antes, só um bando de garotos assustados. Eu sou o melhor wrestler de MMA do mundo. Posso derrubar o Jon Jones quando eu quiser. Sou duas vezes campeão nacional, tenho uma medalha de prata no mundial, isso diz que eu posso derrubar Jon Jones”, completou.

A chance dada pelo UFC a Sonnen foi questionada por lutadores como Vitor Belfort e Lyoto Machida, que consideram o norte-americano um falastrão. Mas, para o desafiante, trata-se simplesmente de um “chamado das massas”, e não de uma decisão aceita pelo campeão dos meio-pesados.

“Tenho dificuldade em responder quando Jon diz que foi ele quem decidiu me enfrentar. Não é assim. Você é o suposto campeão, vai colocar o cinturão em disputa contra quem pedirem, e se não quiser, pode sair, é um exército voluntário. Mas você não decide nada. Eu conquistei essa chance. Eu tenho o mandado das massas. As massas requisitaram, pediram e imploraram por esta luta. Tem uma coisa que eu aprendi com os caras que vieram antes de mim: qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer hora. Essa é a regra que me guia neste esporte”, disparou.