'Voz do UFC', Buffer aposta no Brasil com palestras, livro e brinquedo

Em agosto de 2011, o UFC retornou ao Brasil após um hiato de mais de uma década. Um dos momentos mais marcantes da noitada foi quando a torcida no Rio gritou a plenos pulmões: “It’s time”. A frase é o principal bordão de Bruce Buffer, chamado de “a voz do UFC” por ser o apresentador oficial dos combates do evento. Desde então, o MMA manteve seu crescimento, e o locutor norte-americano aproveita a boa fase para investir no mercado brasileiro.

Buffer iniciou uma parceria com a empresa brasileira Sport Strategy, que atua na área de consultoria de marketing esportivo, licenciamento e patrocínio, entre outros. A ideia é aproveitar as chances comerciais que uma figura como Buffer - e principalmente sua voz - tem a oferecer, seja com palestras, seu aplicativo para celulares, um livro e até brinquedo.

“O Brasil é um dos principais mercados do UFC, e isso ajuda muito na prospecção de negócios. O brasileiro gosta muito do UFC e criou uma ligação com o Bruce Buffer, por ser um cara que aparece em todas as lutas”, afirmou André Bianchi, diretor executivo da empresa, ao UOL Esporte.

O announcer  se mostrou empolgado com a ideia: “Estou animado e feliz de trabalhar com a Sport Strategy. Eu acredito que todos os produtos e serviços que estamos planejando para o Brasil vão ter muito sucesso. Os brasileiros me dizem que o MMA é o segundo esporte no país, atrás do futebol. Há muita gente e sinto que o esporte está crescendo e ganhando cada vez mais fãs, fazendo do Brasil um mercado com um potencial tremendo.”

“Ele já tem o aplicativo no iphone, que pode ser baixado no mundo todo, vamos lançar seu livro (‘It's Time!: My 360-Degree View of the UFC’) em português até junho e estamos estudando um brinquedo para a criançada, um microfone em que se ouça seus bordões”, enumerou Bianchi.

A demanda pelo trabalho de Bruce Buffer é até anterior à parceria brasileira, que começou oficialmente há dois meses. Empresas já procuram o norte-americano para participar palestras e seminários, e o mercado publicitário também o vê com bons olhos, podendo trabalhar inclusive só com a voz do locutor.

“O mercado pede por ele, e já temos várias solicitações para fazer campanhas publicitárias, interagindo com atletas, ou mesmo usando só a sua voz, que já tem uma grande identidade”, completou Bianchi.