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Após polêmica no UFC 160, Pezão e árbitro Yamasaki fazem as pazes

Do UOL, em São Paulo

29/05/2013 09h52

O brasileiro Antonio Silva, o Pezão, deixou o octógono do UFC 160 insatisfeito com o final do combate valendo o cinturão dos pesados, contra Cain Velásquez. Para ele, a interrupção do árbitro Mário Yamasaki foi feita cedo e prejudicou suas chances de se recuperar e tentar se manter na luta. Nesta quarta-feira, eles se falaram via Twitter para fazer as pazes.

Yamasaki ouviu a reclamação de Pezão ainda em cima do octógono. O lutador foi atingido por uma sequência de Velásquez e sofreu um knockdown. O campeão finalizou o combate com mais socos, com o brasileiro já no chão, de costas. Na coletiva de imprensa pós-luta, a reclamação foi grande, mas o UFC descartou investigar o incidente.

Via Twitter, Pezão deixou claro que segue considerando a decisão de Yamasaki incorreta, mas postou: “Errar é humano e posso te dizer com sinceridade que não tenho nenhum mal sentimento por você. Somos profissionais e não perfeitos”.

O árbitro brasileiro respondeu: “Eu tenho certeza disso, te admiro e gosto muito de você e do seu time. Oportunidades não faltarão para conversarmos. Valeu”.

O peso pesado brasileiro fez sua revanche com Velásquez e pela segunda vez foi nocauteado no primeiro assalto pelo norte-americano. Para o paraibano, a interrupção pareceu ter sido por golpes ilegais do campeão, que teria atingido sua nuca.

"Eu até pensei que o árbitro tinha parado a luta para punir o Cain Velásquez, porque minutos antes de a gente entrar no octógono, o Yamasaki esteve no vestiário e disse 'Olha, soco na nuca não pode, vocês sabem. O primeiro soco eu vou dar uma advertência e o segundo eu vou tirar um ponto'. Eu achei que era isso que ele ia fazer quando ele parou a luta, porque o Cain acertou vários golpes na minha nuca. Mas, aconteceu, não é desculpa", disse Pezão, na coletiva pós-luta.

O peso pesado defendeu punições a árbitros e recebeu elogios do presidente Dana White pela sugestão. Por outro lado, o cartola não viu a interrupção de Yamasaki como discutível, e apenas salientou que preferia ver um árbitro de maior estatura  para trabalhar em um combate de cinturão da categoria.

VEJA COMO FOI O NOCAUTE DE VELÁSQUEZ