Filha recém-nascida motiva rival de Glover para enfrentar pressão em BH
Ryan Bader sabe que não será bem vindo quando pisar no ginásio Mineirinho para enfrentar o brasileiro Glover Teixeira no dia 4 de setembro, na luta principal do UFC on Fox Sports 1. Nenhuma novidade para o norte-americano de 30 anos, que se diz experiente e preparado para enfrentar a pressão da torcida contrária em Belo Horizonte.
“Sempre quis lutar no Brasil, os torcedores de lá são muito apaixonados. Isso [torcida contra] faz parte do esporte, é bom. Já passei por isso em outras situações, como contra o Rampage no Japão. Encaro isso como uma motivação a mais”, disse Bader, em entrevista ao UOL Esporte.
Se a torcida brasileira presente ao Mineirinho estará contra ele, Bader ganhou uma nova fã recentemente. Mesmo focado nos treinos, o lutador tem encontrado tempo para curtir a filha Hartley, que nasceu em março e tem servido como fonte de inspiração para o norte-americano.
“Ser pai mudou a minha vida, tem sido ótimo para mim e para minha carreira. Tenho aproveitado bastante para estar com a minha família e isso aumenta ainda mais a minha motivação”, comentou Bader, que também é pai de Kannon, de um ano e dois meses.
A experiência de ser pai, porém, não mudou a maneira de Bader encarar os possíveis riscos com os combates. Mesmo ciente de que precisa ‘voltar inteiro’ para sua família, o norte-americano descarta seguir o caminho de Brian Stann, que anunciou sua aposentadoria temendo sofrer algum problema de saúde de tanto levar golpes na cabeça.
“O MMA é um esporte que envolve riscos, por isso estamos sempre em constante avaliação médica. Já fiz várias ressonâncias e outros exames na cabeça, mas nunca tive qualquer problema e estou em ótima forma. Tomamos vários cuidados médicos, mas não dá para levar essas coisas para a luta”, opinou o lutador.
O norte-americano chega para enfrentar Glover após uma sequência de altos e baixos. Bader obteve boas vitórias contra Vladimir Matyushenko, Rampage e Jason Brilz, mas acabou superado em confrontos com grandes nomes da categoria, como Lyoto Machida, Tito Ortiz e Jon Jones – que na época ainda não era o campeão dos meio-pesados.
“Fiz várias lutas duras e enfrentei campeões e ex-campeões. As derrotas são coisas que acontecem, mas sempre tentei aprender alguma coisa com essas lutas e me ajudou a mudar e melhorar meu jogo. Sei que preciso conseguir uma sequência maior de vitórias para buscar algo mais na minha categoria”, afirmou Bader.
O confronto contra Glover deveria ter ocorrido em maio no UFC 160, mas Bader acabou cortado por causa de uma lesão e viu o brasileiro sair vitorioso no confronto contra James Te-Huna. Recuperado, o norte-americano se diz 100% para tentar acabar com a invencibilidade do lutador mineiro.
“Glover é um cara muito duro e ainda estamos vendo qual será a melhor estratégia para vencê-lo. Tenho trabalhado bastante as quedas e afiado meu wrestling para enfrentá-lo. Minha preparação está indo muito bem, tenho treinado muito forte e estou em boa forma. Estou totalmente recuperado da lesão que me deixou um tempo afastado e confio que farei uma boa luta”, disse o norte-americano.
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