BH tem menor público do UFC no Brasil e diretoria aprova evento 'intimista'

Com 5.126 pessoas no Mineirinho, o UFC BH superou a edição de Fortaleza como a de menor público entre os eventos já realizados pelo Ultimate no Brasil desde o retorno ao país em 2011. O ginásio foi reestruturado para permitir que a torcida ficasse mais perto do octógono, e o novo formato agradou a diretoria do UFC, que negou perder o sono por causa da baixa procura.

“Não há preocupações”, declarou o diretor de desenvolvimento internacional do UFC, Marshall Zelaznik. “É uma arena grande, e começamos a vender antes da meta de criar eventos mais intimistas. A gente não tem dúvidas de que fazer lutas na quarta à noite é um desafio, mas é fantástico para a TV e os torcedores que não podem ir”, completou.

A concorrência com a rodada do Brasileirão, que ocorreu simultaneamente às lutas no Mineirinho, já era algo esperado, segundo Zelaznik. O diretor avisou que não é isso que vai impedir o UFC de continuar realizando eventos no Brasil nas noites de quarta-feira.

“Obviamente, o esporte número 1 no Brasil é o futebol, sabemos que há essa concorrência no mercado de venda de ingresso. Mas sabemos que o UFC tem uma base de torcida fiel, e isso não nos preocupa. Não estamos aqui para competir com o futebol, vamos continuar fazendo eventos na quarta-feira”, explicou Zelaznik.

“Nosso plano é fazer com que os eventos sejam mais especiais para as pessoas. Ficamos felizes com o evento, pois entregamos uma noite mais intimista e tivemos grandes lutas. Não há problemas em relação ao mercado, pode acreditar”, finalizou.

Sobre os próximos eventos no Brasil, Marshall citou a cidade mineira de Uberlândia como possível sede: “Estamos planejando os eventos de 2014 no Brasil e Uberlândia é um dos locais que estamos observando. Estamos tentando achar tanto arenas mais intimistas, para eventos em quartas-feiras, quanto as que possam receber grandes cards nos sábados. Temos algumas questões em relações às arenas dos próximos eventos no Brasil, mas Uberlândia é uma das cidades que acreditamos que possa receber eventos, e estamos observando bem de perto”.