Caveira diz que pode atuar em missões do Bope e lembra tiroteio com bandido
Paulo Thiago, também conhecido pelo apelido de "Caveira", leva uma vida dupla de lutador de MMA e soldado do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) de Brasília. Mas diz que a segunda requer bem mais adrenalina do que a primeira.
Caveira afirma que atualmente não é muito mais requisitado para resolver missões perigosas e seu trabalho se resume mais a instruir as artes marciais para os demais integrantes. Mas ressalta que está preparado a qualquer momento se for preciso e se coloca à disposição para para operações.
"Depois do UFC, fiquei mais na parte de instrução dentro do quartel. Depois da fama já não tem mais muito a ver sair, ali com aquele negócio de as pessoas te abordarem. Imagina ali um "eu te conheço, deixa eu tirar uma foto" no meio de uma operação. Então fico na parte mais de instrução, mas estou pronto pra sair a qualquer momento", falou. "Todo mundo no quartel treina. Tem cursos de lutas e outras matérias estou nessa parte", continuou.
Ele lembrou de uma das missões mais complexas que teve pela frente, ao ter que resolver um assalto em uma farmácia de Brasília, em que um assaltante acabou baleado e morto.
"A última que eu participei foi um assalto com refém na farmácia Santa Marta. Infelizmente uma pessoa veio a óbito. Teve uma repercussão grande. Foi um ladrão que foi assaltar uma farmácia e acabou surpreendido pela polícia. Ele não conseguiu sair da farmácia e fez dois funcionários de refém", recordou.
"Aí ficou aquela situação, o Bope foi acionado e o cara estava meio alterado porque estava drogado. E aí sentimos que o negócio não teria jeito. Ele começou a disparar lá dentro, infelizmente houve uma troca de tiros e ele veio a óbito. Mas deu tudo certo com os reféns e eles foram salvos", continuou.
Caveira é faixa preta em jiu-jitsu, judô e também pratica muay thai.Tem um cartel de 15 vitórias e cinco derrotas. Enfrenta no sábado o americano Brandon Thatch, pelo UFC Goiânia.
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